O Governo não vai aplicar as restrições à circulação entre concelhos na véspera e dia de Natal. Esta é uma das medidas em cima da mesa que o Conselho de Ministros vai discutir esta sexta-feira.
O Observador avança esta quinta-feira que vai ser possível circular sem os limites impostos até aqui nos dias 24 e 25 de dezembro, véspera e dia de Natal. A medida vai ser discutida esta sexta-feira em Conselho de Ministros e o anúncio será feito no sábado, pelo primeiro-ministro António Costa.
Segundo apurou o diário, está a ser estudado o levantamento de algumas restrições no Natal. Apesar de a ideia ser não impedir que as famílias se encontrem nesta época festiva, o Executivo de António Costa vai também promover uma ação de pedagogia junto da população.
O objetivo passa por ter alguns especialistas em saúde pública nas televisões, por exemplo, a explicar como se pode passar o Natal em segurança com a família. A ação de sensibilização passa por promover encontros, mas fora das refeições, altura em que o contacto é mais demorado e sem máscara.
Uma outra preocupação do Governo é a circulação entre agregados familiares. Costa já avisou que “é preciso ter noção” que uma família que se divida por várias casas durante os dois dias aumenta o risco de transmissão.
Ainda assim, o Observador apurou junto do Executivo que a intenção do Governo não passa por reforçar a fiscalização pelas forças de segurança das normas que forem estabelecidas para o período de Natal e não haverá multas por violação das regras.
Apesar de já ter dito que a noite de fim de ano “vai ter todas as restrições porque aí não pode haver qualquer tipo de tolerância”, António Costa prepara-se para aligeirar cirurgicamente algumas regras no Natal.
Esta quarta-feira, a Comissão Europeia pediu aos países da União Europeia (UE) para definirem “critérios claros” relativamente ao Natal, devendo estipular um número máximo de pessoas por ajuntamento, incentivar “bolhas domésticas” para passar as festividades e estimular celebrações online.
Coronavírus / Covid-19
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Glóriaaaaaaaa!
mesmo ou menos no natal ja que não vai haver passagem de ano.
Não??
E vamos ficar em 2020 até quando?!
Mais uma medida i-di ota e populista deste governo, desorientado e desorientador, que vai deitar tudo a perder. Se na Páscoa foi proibida a circulação entre concelhos, e se estão a ser tão restritos com a patetice de obrigar os restaurantes e supermercados (locais com controle de higiene, etc.) a fechar portas às 13h aos fins-de-semana, porque é que no Natal, numa situação mais agravada da pandemia, se vai permitir o tudo ao mólho e fé em Deus no âmbito familiar descontrolado? Está visto que é para dar férias alargadas ao funcionalismo público, polícias, etc.
Sendo o vírus endémico e com taxa de letalidade semelhante à da gripe, o que é que se perde exatamente?
E isso não é válido para tudo o que o Joca referiu?!
Pois é, só que isto não é uma “gripezinha”…
Governo é miséria.
Miséria é acumulação de problemas.
E a acumulação de problemas gera ainda mais miséria.
Como podem ver, este ciclo é vicioso.