O Governo andou em conferências e pacotes – agora chega a “complexa realidade”

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Fernando Veludo / Lusa

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante a apresentação do Programa “Construir Portugal: Nova Estratégia para a Habitação”

Diversos pacotes e planos apresentados, tentar resolver tudo em pouco tempo – mas a situação na saúde está pior do que no ano passado.

Quem gosta de pouca conversa e mais acção é Pedro Nuno Santos. Mas quem se tem gabado de agir assim é o Governo da AD, nos últimos meses.

A avalanche de anúncios começou no dia 14 de Maio, quando o primeiro-ministro anunciou a localização do novo aeroporto, obras no actual e avanço na terceira ponte sobre o Rio Tejo e no TGV.

Depois vieram acordos: com professores, com forças de segurança, com guardas prisionais.

No meio das diversas conferências de imprensa, também foram apresentados pacotes e planos de emergência – sobre habitação, para jovens, na saúde, ou na economia.

“Tudo centrado na comunicação e no clima para a votação do Orçamento do Estado. Agora chega a sempre complexa realidade“, avisa o comentador Daniel Oliveira no X:

Daniel Oliveira partilha o aviso de Vera Lúcia Arreigoso, que na SIC Notícias não teve dúvidas em afirmar que a situação actual no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é pior do que em 2023.

A jornalista do Expresso apresenta números: fecho de mais 40% dos serviços de urgência e mais 300% de constrangimentos.

“É um facto que é indesmentível. Já aconteceu”, atira Vera Lúcia Arreigoso, que destaca uma situação inédita: a região Oeste sem qualquer urgência de ginecologia/obstetrícia aberta.

Motivo principal? A direcção-executiva do SNS passou a intervir menos no terreno. Desapareceu uma intervenção activa, sobretudo na mobilização dos médicos para centenas de quilómetros de distância quando faltavam profissionais em determinado hospital.

“Esta direcção-executiva está passiva. Vai olhando para as escalas dos hospitais, sem que haja aparentemente uma intervenção”, analisa a especialista em saúde.

ZAP //

3 Comments

  1. Os de direita que dantes criticavam a esquerda , aquando das greves e manifestações, batiam palmas aos médicos, policias ,enfermeiros ect..ect.. agora dizem que os mesmos não passam de preguiçosos, fraudulentos, doentes .. paranoicos.
    Que nunca estão bem.
    Nada melhor do que a AD provar do mesmo veneno …. bem feito … nada de eleições … direita hipócrita e fascista vai gramar

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  2. Ah, ah, só me fazes rir! A Direita, que está sempre cá para tapar os buracos de miséria deixados pela esquerdalhada, não é a mesma que descreves no teu insípido texto. Decerto, preferes um país roto, do que medidas a serem tomadas, logo desde que o atual Governo entrou em funções. Mas, enfim, os nove anos precedentes não interessam para ti, nem para os da tua laia, porque nunca ajudaram quem precisava, fizeram zero reformas, afundaram Portugal, portanto… vens “cantar” com qual legitimidade ou graça? Trata-te primeiro, se for possível.

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  3. Quando os problemas começaram há muitos anos, nada foi feito. Há quantos anos andam os professores com manifestações para exigir determinadas coisas? E os polícias? E os médicos? E os militares? Quando aos professores até se pode compreender alguma coisa porque tem lá esse tal da FENPROF e que é apenas profissional de manifestações. O que fez o anterior governo que até teve nos últimos anos uma maioria absoluta? NADA! O que foi feito e que se possa dizer que é obra do PS e do Costa? Foi só conversa fiada e o costa apenas geriu a sua carreira e a dos seus amigos. Tenho a certeza que durante muito tempo não pensou em mais nada do que na sua ida para a UE. Desgovernar sem fazer nada também eu fazia. O difícil é fazer as coisas e pagar as contas. Quanto a certas obras só quando eu vir é que vou acreditar que elas sejam feitas. O Estado Novo fez em menos de 48 anos os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Luanda, Lourenço Marque Porto Amélia e ainda mais que agora não me lembro, mas posso aqui escrever. Fez isso tudo e muito mais sem jorrar dinheiro da UE. Estes incompetentes andam há 50 anos para fazer um aeroporto e nunca mais é feito.

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