Após ter recusado a ideia de voltar a liderar o processo de vacinação contra a covid-19, o vice-almirante Gouveia e Melo já admite voltar à “Task Force”, mas só se for chamado para essa “missão”.
“Eu, sendo militar, vou onde me chamarem. Ninguém pode descartar nada enquanto vestir uniforme militar. Se me disserem que é a missão que tenho de cumprir, cumprirei todas as missões“, salienta Gouveia e Melo em declarações divulgadas pela SIC Notícias.
O vice-almirante falou desta forma nesta quinta-feira à noite, depois de na quarta-feira passada, ter criticado os moldes do processo de vacinação agora que a “Task Force” já está extinta. O vice-almirante apontou o dedo, em especial, ao facto de se terem juntado as vacinas da covid-19 e da gripe.
Na mesma altura, também alertou para os perigos da politização do processo de vacinação e realçou que não tinha em mente voltar às funções de coordenação que desempenhou.
“Estarei sempre disponível enquanto militar, mas gostaria de ver a nossa sociedade a andar para a frente de outra forma: sem nenhum Sebastião, porque Sebastião é cada um de nós”, apontou ainda.
“O meu papel enquanto militar foi ajudar a colocar um penso rápido na ferida. A ferida fechou e sarou, agora precisamos de viver sem pensos rápidos“, concluiu.
Não se preocupe sr. Vice-almirante o ministério da saúde não vai voltar a chamá-lo!? Seria admitir aquilo que eles são, a começar pela ministra, incompetentes. A incompetência é tanta no ministério da saúde que eles conseguem estragar até a papinha que lhe deixam feita. Como é possível que a população não consiga ver o abismo para onde este “desgoverno “ nos arrasta.