A Galiza colocou Portugal entre vários países europeus, africanos, asiáticos, americanos e cinco comunidades autónomas de Espanha, considerados de maior risco. Os viajantes que cheguem à região com origem em Portugal têm de comunicar a sua presença.
A decisão foi anunciada esta terça-feira pelo governo regional galego e implica que os viajantes que cheguem à Galiza com origem em Portugal têm 24 horas para comunicar os seus dados às autoridades de saúde, independentemente de residirem ou não nesta comunidade autónoma.
A medida é válida para todos os “países e territórios cuja incidência acumulada de casos de covid-19 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias é 3,5 vezes superior à registada na comunidade autónoma da Galiza” a 23 de julho.
Segundo as autoridades regionais, a Galiza é a “segunda comunidade autónoma com menor incidência acumulada nos últimos 14 dias”, por isso é implementada esta medida realizar um “diagnóstico mais precoce de qualquer infeção pelos vírus, protegendo assim a saúde dos cidadãos”.
Os viajantes podem dar os seus dados às autoridades de saúde através do preenchimento de um formulário ou através do telefone 881 00 20 21.
Caso tenha alguns sintomas, o paciente será acompanhado pelas autoridades sanitárias locais. “A atenção que se considere necessária pelos profissionais do Serviço Galego de Saúde, não terá custo para as pessoas que a precisem, incluindo a realização de testes de diagnóstico ou, se se justificar, dos respetivos tratamentos”.
Os estabelecimentos de alojamento turístico estão obrigados a informar os seus clientes “desta medida, assim como os responsáveis de agências de viagem, operadores turísticos, companhias de transporte aéreo ou marítimo e outros agentes similares ao início do processo de venda dos bilhetes. As empresas também deverão fazê-lo, que desloquem os seus trabalhadores por motivos laborais”.
Espanha é o nono país a nível mundial com mais casos confirmados, 325.862 com 28.434 mortes. Já a Galiza conta com 9.494 casos confirmados e um total de 619 mortes.
Áustria mantém retrições à entrada de portugueses
Os viajantes provenientes de Portugal que queiram entrar na Áustria terão de apresentar um teste negativo de covid-19 realizado há menos de 72 horas ou submeter-se a um em 48 horas aguardando o resultado em quarentena.
Portugal faz parte de uma lista de quatro países da União Europeia – em conjunto com a Suécia, a Roménia e a Bulgária – que a Áustria considera de maior risco relativamente à pandemia, pelo que os seus cidadãos ou os viajantes que provenham desses destinos só podem, a partir desta segunda-feira, entrar naquele país se cumprirem as regras agora adotadas.
Os viajantes dos restantes países da União Europeia podem entrar na Áustria sem apresentar qualquer teste nem fazerem quarentena.
A Áustria continua, no entanto, a permitir fazer escalas no país sem qualquer restrição além de só aplicar as novas regras aos austríacos e residentes austríacos que já se encontravam esta segunda-feira no estrangeiro a partir de 1 de agosto.
A entrada a nacionais de países externos ao espaço Schengen é proibida, exceto em casos justificados, como juntar-se ao seu parceiro caso o domicílio se situe na Áustria.
Entre os países afetados por esta proibição de entrada encontram-se a Rússia, a Bielorrússia, a Ucrânia, a Turquia, a Sérvia, os Estados Unidos e os residentes da província chinesa de Hubei. Na lista incluem-se também países latino-americanos como o Brasil, o Chile, o Equador, o México e o Peru.
A proibição de entrada de viajantes de países terceiros não abrange as equipas de trabalhadores de saúde nem os diplomatas, embora todos devam fornecer provas de não estarem contagiados pelo coronavírus.
As autoridades austríacas intensificaram as medidas contra o coronavírus na sequência de um aumento no número de infeções que, em maio e junho, era inferior a 50 na maioria dos dias. Em julho, quase todos os dias têm sido registados mais de 100 novos casos, com casos de 170 positivos num só dia.
O país alpino sofreu vários surtos, sobretudo em matadouros e centros de distribuição de correio, com dezenas de trabalhadores infetados.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Carvalho… já nem os galegos… anda aí uma conspiração internacional contra Portugal como nunca se viu. Ou então não soubemos lidar com a pandemia. Parece-me mais a segunda.
Há uma terceira: não sabes ler e/ou não deves muito à inteligência!…
Os portugueses podem ir à Galiza sem quarentena, a Galiza tem números piores do que Portugal e, além de Portugal, 5 regiões autónomas ESPANHOLAS tem que fazer os mesmo do que os portugueses!
Primeiro aprende a escrever. Nãose diz “5 regiões autónomas ESPANHOLAS tem” mas sim “têm”. De igual modo, não se diz “fazer os mesmo” mas sim “fazer os mesmos”. Depois, compra uma cérebro que esse decididamente não te permite entrar neste campeonato.
O Costinha foi a correr p/ abertura das fronteiras c/ os neutros hermanos mas AFINAL… As fronteiras p/ bem de todos nós deviam estar CERRADAS.
Nuestros hermanos nos dicen que salgamos a pasear en los grandes billares.
Mas ó noa… o que interessa é que teremos cá a Champions. Somos os maiores na parolice. E quando foi de abrir as fronteiras os palermas que nos governam até fizeram questão de falar castelhano, ao contrário dos espanhóis que não fizeram nenhum esforço para hablar português. Somos mesmo muito parolos.
“Somos mesmo muito parolos.”
Nota-se à distancia que és!…