O fundador do CDS e ex-ministro do PS Freitas do Amaral defendeu esta sexta-feira a aplicação do “voto obrigatório” como forma de eliminar a abstenção e até de motivar os jovens a participar na vida cívica e política portuguesa.
“Se a abstenção cresce não seria de estabelecer o voto obrigatório, pelo menos nas legislativas? Posso ter mais dúvidas nos restantes atos eleitorais, mas considero que todos os portugueses com direito ao voto deveriam ter de exercê-lo pelo menos nas legislativas”, disse o também ex-candidato presidencial e ministro dos Negócios Estrangeiros num Governo do PS.
Freitas do Amaral falava, na Covilhã, à margem de uma conferência que proferiu sobre as “Funções Visíveis e Invisíveis da ONU”, uma iniciativa organizada pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior.
Em resposta à questão de como seria possível voltar a motivar os jovens para a vida social e política, o cofundador do CDS apontou o voto obrigatório como uma solução, e sublinhou que não a considera antidemocrática.
“Não tem nada de antidemocrático. Se a vacinação e o seguro automóvel são obrigatórios em Portugal por que é que o voto, que define o que vai ser o nosso país, não pode ser obrigatório?”, questionou.
Renovar o sistema político
Por acreditar que os cadernos eleitorais estão desatualizados, o ex-ministro também ressalvou que não acredita que os níveis de abstenção sejam tão elevados como os que são revelados oficialmente, mas assumiu que acha que o voto obrigatório poderia contribuir para inverter “o crescente desinteresse que os cidadãos demonstram relativamente às decisões que definem o futuro do país”.
“Permitiria eliminar a abstenção e fazer com que todos os cidadãos se sentissem igualmente conscientes de que o seu voto é decisivo para a orientação política do país. Por outro lado, contribuiria para aumentar a participação daqueles que se vão afastando, permitiria ainda reduzir a taxa de abstenção com que Portugal surge nas estatísticas internacionais relativas ao interesse dos cidadãos pela política.
Entre as vantagens que enumerou, Freitas do Amaral referiu a da possibilidade de renovação do sistema político português.
“Tendo em conta que a abstenção é, à partida, dos que estão descontentes, então fazê-los votar podia contribuir para que todos se responsabilizassem e, eventualmente, para que surgissem novos partidos, novas sugestões, novas alianças e portanto renovar o nosso sistema político”, fundamentou.
ZAP/Lusa
Voto obrigatório é uma péssima ideia. A melhor forma de levar as pessoas a votar é um bom esclarecimento do que se pretende fazer e com que meios às populações e promover a equidade e a justiça social no exercício legislativo, executivo e judicial. Quando as pessoas voltarem a confiar na integridade e sentido de serviço público do políticos concerteza votarão em maior número.
Fiz minhas as palavras do PM que se lixem as eleições e acrescentei àquelas que se lixem também os politicos. Cada vez estou mais farto deles e já não os posso ouvir dizer tretas, a fraseologia estéril e barata.
Se o voto se tornar obrigatório irei votar em branco ou tornar o voto nulo. Pois por cada voto o Estado atribui quanto de subsídio ou de subvenção? Se o Estado não tem dinheiro vai ao bolso do Zé para o sacar para depois o distribuir pelos partidos e forças politicas em subvenções e subsídios daqui não ter nenhum interesse em votar, para além de outros custos que isso me implica gastar gasolina com o Estado a arrecadar mais através do IVA que cobra. Votar é um dever cívico, para mim não é, apenas fruto de uma vontade, agora para os politicos é um dever cívico pois eles lucram com a politica. Ir votar só se for em mim, mas como não me candidato, não irei votar.
estou de acordo com esses comentaristas, e ainda direi mais-Votar por obrigação, não sei ser erá boa ideia,pois obrigar as pessoas a votar,politicamente é obrigar o cidadão ,a obedecer ao ESTADO, que é senão o POVO dentro da a ASSEMBLEIA PARLAMENTO, e que o POVO devia poder assistir as Assembleias, as discussões e aprovações e reprovações do GOVERNO, mas que não deixam entrar as pessoas e as que entram são escolhidas, a dedo.Tudo no GOVERNO é um jogo POLITICO, e claro fazem porcaria, e o povo queer entrar e berrar etc etc,Talvez um dia , um ano etcetc o PARLAMENTO seja mesmo um Parlamento e o POVO possa assistir,e ter participação politica , que represente o POVO no PARLAMENTO, e nas manifestações etcetc-Tipo POLICIA do POVO,ca fora nas manifestações e la dentro no GOVERNO, tal como os POITICOS teem, a defende-los.as wetcetc, enfim –TALVEZ um DIA e acredito que esse dia chegara. Agora parece ser O PARLAMENTO ASSEMBLEIA um CASTELO fortificado, e o POVO a galera,os os.as pobres,os assim e os media etcetc á MODERNA tipo MONARQUIA MODERNA etcetcetc enfimmmm bons tempos virão e ja nãofalta muito…….
Não é novidade… Na Bélgica por exemplo é obrigatório… Para as regionais concorrem centenas de partidos! É um estado parlamentar com duas câmaras (alta e baixa) e que tem um rei como garante da unidade… Há muito que governam em coligações… O voto nulo ou em branco tem outra leitura que a simples abstenção tem em Portugal!
Este lérias!…
ah o camarada freitas…triste.
esta cambada do colectivismo cada vez me mete mais nojo.
e ainda perguntam pq razão as pessoas não os estão para aturar ou pelo menos para participarem desta palhaçada a que chamam de democracia.
Desta vez concordo com o senhor professor Freitas. Com uma condição no boletim de voto aparecer um espaço com AS palavras NÃO CONCORDO COM NENHUM. E esse votos anulariam os número de deputados mantendo o método de eleição. Assim num círculo eleitoral com 20 deputados se existissem 50% de votos NÃO CONCORDO COM NENHUM, só entrariam 10 deputados. É então sim só entravam os melhores porque os partidos escolhiam os melhores e os boys nem à porta ficavam. Então sim em minha opinião a democracia era do povo. Mais ainda se nesse círculo, houvesse mais 75% de voto que fosse no NÃO CONCORDO, as eleições seriam repetidas mas nenhum dos candidatos anteriores se poderiam candidatar por incompetentes. Desafio o senhor professor a pôr esta ideia em discussão para proposta para alteração da constituição. Tenho dito