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Fisco aperta o cerco. Fortunas sob vigilância duplicaram

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(dr) Laura Haanpaa

Em menos de um ano, os inspetores tributários da Unidade dos Grandes Contribuintes (UGC) identificaram mais de 800 novos grandes contribuintes.

Segundo escreve o jornal Público esta quinta-feira, estes contribuintes foram identificados pelas manifestações de fortuna, pela valorização das participações em empresas, transferências realizadas para contas em paraísos fiscais ou simplesmente por estarem casados com quem já faz parte do cadastro deste serviço central da Autoridade Tributária.

As 868 pessoas agora sinalizadas irão juntar-se agora à lista de 758 que já são acompanhadas pela UGC, fazendo o universo de contribuintes singulares seguidos por aquela unidade ultrapassar os 1600, observa o matutino.

A UGC concluiu que os novos 868 identificados preenchem pelo menos um dos critérios previstos para serem fiscalizados: ter mais de 750 mil euros de rendimento ou mais de cinco milhões de euros de património, ter manifestações de fortuna correspondentes a isso ou uma “relação jurídica ou económica” com essas pessoas.

Os contribuintes que já eram seguidos pela Autoridade Tributária foram sujeitos a mais de 450 ações de fiscalização, que levaram à correção da situação tributária em 146 situações nas quais se verificou que havia 3,4 milhões de euros de impostos em falta. Em média, cada pessoa faltou com 23,4 mil euros ao Estado.

ZAP //

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3 Comments

    • Ó Sr. Bidente, pagam o justo e mais nada! Pagam o que está estipulado na lei ou pensa que estamos no faroeste? Por causa de alguns (ainda assim muitos) não pagarem o que devem pagar é que o nosso País, no tempo do Sócrates e do Passos Coelho, chegou ao estado que chegou! Agora felizmente parece que as coisas estão a mudar (aos poucos).

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