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FBI está a investigar possível envolvimento da Rússia em fuga de e-mails do Partido Democrata

jsgraphicdesign / Flickr

A senadora Hillary Clinton, ex-vice-presidente de Barack Obama, ex-primeira-dama dos EUA, agora candidata a presidente

Hillary Clinton, candidata a presidente

Após a publicação de 20 mil mensagens pirateadas e enviadas dos computadores de sete dos responsáveis do Partido Democrata, Moscovo foi acusada pelos dirigentes do partido de orquestrar a divulgação das mensagens para influenciar a campanha eleitoral americana a favor de Donald Trump. O FBI está a investigar.

Na sexta-feira passada, três dias antes da abertura da convenção democrata, o WikiLeaks divulgou cerca de 20 mil mensagens pirateadas e enviadas dos computadores de sete dos responsáveis do Partido Democrático entre janeiro de 2015 e maio de 2016.

Os e-mails mostram desconfiança e até mesmo algum desprezo por responsáveis da candidatura de Bernie Sanders, ex-rival de Hillary Clinton nas primeiras nomeações democratas.

O FBI avançou, em comunicado, que “está a investigar uma invasão cibernética que envolve o Comité Nacional Democrata (DNC) e está a trabalhar para determinar a natureza e o alcance da matéria”.

“O FBI vai continuar a investigar e a responsabilizar aqueles que são uma ameaça para o ciberespaço”, lê-se ainda na declaração citada pela CNN.

O Kremlin considerou “absurdas” as acusações feitas sobre a Rússia durante a campanha presidencial dos Estados Unidos e que estas revelam uma “utilização maníaca” da imagem do país.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o Governo russo deteta “tentativas de uso obsessivo da utilização da Rússia na campanha eleitoral dos Estados Unidos”.

Informações divulgadas segunda-feira revelam que Carter Page, conselheiro de Trump, esteve em Moscovo e que se encontrou com o chefe da administração presidencial russa, Sergei Ivanov.

“Estas informações absurdas foram imediatamente desmentidas pela família do muito conhecido candidato à eleição presidencial”, disse à agência noticiosa AFP Dmitry Peskov, referindo-se a Donald Trump.

“Infelizmente, a Rússia foi usada na campanha eleitoral. Infelizmente, essas piadas irão continuar. Achamos que não é muito bom para as nossas relações bilaterais, mas entendemos que temos de passar por este período menos bom”, acrescentou o porta-voz.

ZAP / Lusa

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