Uma das fazendas do Grupo Espírito Santo no Brasil já foi vendida, mas o dinheiro não consegue chegar às mãos da Rioforte, que está em processo de insolvência. As autoridades brasileiras congelaram o dinheiro.
“Os contratos assinados para a venda da Companhia Brasileira de Agropecuária (Cobrape) e ES Property Brasil foram executados ao longo dos últimos quatro meses. Já foram recebidos alguns pagamentos e, como exigido pelas autoridades brasileiras, estes pagamentos foram feitos para uma conta por elas bloqueada“, lê-se no relatório publicado pelos responsáveis pela insolvência da Rioforte.
A Rioforte era uma das empresas do Grupo Espírito Santo, tendo sido dona dos hotéis Tivoli, da Herdade da Comporta, da Espírtio Santo Saúde e de fazendas no Brasil e no Paraguai. A empresa está agora em processo de insolvência e o dinheiro da venda da fazenda brasileira (Cobrape) poderia ajudar a ressarcir os credores — algo que, no entanto, não deverá acontecer.
Isto porque as autoridades brasileiras retiveram o dinheiro da venda, impedindo que este seja encaminhado para o Luxemburgo, onde está sediada a Rioforte.
“Relembramos que a realização destes ativos não vai resultar numa entrada de fundos para a Euroamerican Finance (pelo menos no curto ou médio prazos)”, diz o documento. Esta é a empresa que detinha a fazenda e que, por sua vez, pertence à Rioforte.
De acordo com o Expresso, arrestos como este não são uma novidade. As autoridades portuguesas estão atualmente a tentar arrestar ativos ligados a offshores que alegadamente pertencem ao Grupo Espírito Santo e que poderiam ser usados para ressarcir lesados.
Há reclamações de crédito de 4,5 mil milhões de euros, mas a empresa só tem bens depositados de 136 milhões de euros. Com isto, a probabilidade de os milhares de credores recuperarem o seu dinheiro é cada vez menor.
VIVA o BOLSONARO! SE tivéssemos cá um, o enriquecimento ilícito de alguns corruptos que por aqui deambulam deixava de existir e os lesados desses vagabundos poderiam ser ressarcidos.