O ex-diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Palos, terá pedido “apoio jurídico” ao sindicato do setor, de acordo com o jornal i, por não ter dinheiro para pagar um advogado.
Manuel Jarmela Palos demitiu-se há cerca de um mês, quando o juiz de instrução criminal Carlos Alexandre lhe aplicou a medida de coação de prisão preventiva por suspeitas de crimes de corrupção passiva na atribuição dos Vistos Gold, e encontra-se em prisão domiciliária na sua casa em Telheiras, Lisboa.
O jornal avança, de acordo com fontes próximas do arguido, que seus os familiares contactaram o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF para procurarem “apoio jurídico“.
Com base nas tabelas remuneratórias para o cargo, o ex-diretor do SEF deveria auferir cerca de 4.500 euros, entre o salário bruto de mais de 3.700 euros e quase 800 euros de despesas de representação.
Se Manuel Palos for sindicalizado poderá ter apoio do sindicato, diferente do apoio judiciário pedido ao Estado que depende dos rendimentos do requerente.
ZAP
Caso Vistos Gold
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