Procuradoria Europeia abriu 15 processos em quatro países – um deles é Portugal, com pelo menos dois inquéritos.
A aplicação dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está a ser investigada pela Procuradoria Europeia (EPPO).
Ao longo do ano passado foram abertos 15 inquéritos pela procuradoria, em somente quatro países – e Portugal é um deles.
Portugal foi alvo de dois inquéritos, a Croácia um, a Roménia três e a recordista Itália tinha nove processos.
Mas esses números, incluindo os de Portugal, já serão maiores nesta altura, indica o jornal Público.
“Esses dois inquéritos eram um número verdadeiro a 31 de Dezembro de 2022, mas nesta altura já está desactualizado”, indicou o procurador José Guerra, que está na EPPO.
Entre os dois inquéritos conhecidos está um relativo ao apoio à empresa Pluris Investments pelo Banco Português de Fomento.
Nesse caso, a Pluris Investments candidatou-se a um apoio do PRR para capitalizar uma empresa de barcos turísticos, tendo submetido uma (polémica) candidatura junto do Banco Português de Fomento – foi aprovado um empréstimo de 40 milhões de euros mas Mário Ferreira, dono da empresa, desistiu desse financiamento poucas semanas depois.
O outro inquérito de 2022 continua anónimo.
Portugal recebeu até agora mais de 5 mil mihões de euros do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR).
Portugal sempre foi Corrupto.