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A pandemia abranda nos EUA, mas défice fiscal e desemprego deverão disparar

Michael Reynolds / EPA

O Presidente dos EUA, Donald Trump

Embora os EUA tenham registado o crescimento mais baixo de mortes em quase três semanas, as previsões apontam que o défice fiscal triplique e o desemprego atinja os 16%.

Os Estados Unidos registaram 1258 mortos nas últimas 24 horas devido à pandemia da Covid-19, o registo diário mais baixo em quase três semanas, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

No total, 51.017 pessoas morreram nos Estados Unidos. O número de infetados subiu para mais de 890 mil, com 96 mil pessoas a serem dadas como recuperadas. Os Estados Unidos continuam a ser o país com registo de mais mortos e de casos confirmados.

O Gabinete de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos prevê que este ano o défice fiscal no país vai triplicar e o desemprego atingir 16% devido à crise causada pela Covid-19.

Antes da pandemia, o mesmo órgão federal não partidário que fornece informação económica ao Congresso, projeta que a dívida deverá alcançar os 101% Produto Interno Bruto (PIB) no final deste ano fiscal.

A mesma entidade também estima uma contração na economia dos EUA, com o PIB a cair já 5,6% este ano, arrastado por uma queda de 39,6% no segundo trimestre de 2020. Contudo, espera-se uma recuperação de 23,5% no terceiro trimestre e de 10,5% no quarto.

Em relação ao desemprego, prevê-se um aumento que chegará a 16% no terceiro trimestre de 2020, embora até o final do ano seja estimada uma recuperação para 11,7%. Até o final de 2021, o desemprego cairá para 9,5%.

Antes da crise do novo coronavírus, a taxa de desemprego era de 3,8%, considerado praticamente pleno emprego. No entanto, nas últimas cinco semanas, quase 27 milhões de empregos foram destruídos devido à desaceleração económica no país.

ZAP // Lusa

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