O Estado aumentou o capital estatuário da empresa Comboios de Portugal para 3,85 mil milhões de euros. Este ano, é o quarto aumento de capital.
Esta semana, o Estado português realizou mais um aumento de capital da empresa Comboios de Portugal, o último dos quais realizado em outubro. Em comunicado enviado pela empresa à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, a CP informa que se tratou de um reforço de 11 milhões de euros.
“A CP – Comboios de Portugal, EPE informa que o Estado Português aumentou o capital estatutário da empresa em 11.000.000,00, o qual passou a ser de 3.850.091.940,00 euros”, lê-se no comunicado.
De acordo com o Observador, em 11 de dezembro, foi divulgado um aumento de capital do Estado no valor de 418,3 milhões de euros, tendo passado a deter 3.893.091.940 de euros. No final de outubro, O Estado tinha já aumentado o capital da CP em 16,8 milhões.
No final de junho, a imprensa revelou que o Estado tinha colocado na empresa de transporte ferroviário mais 12,4 milhões de euros, totalizando mais de 900 milhões o valor usado nos últimos três anos para capitalizar a empresa pública que gere a rede de comboios nacional.
Este aumento de capital representa, assim, mais um reforço para suprir as necessidades de capital numa empresa que apresenta dificuldades e prejuízos.
No ano passado, a empresa apresentou prejuízos no valor de 144 milhões de euros – uma melhoria face aos 278,7 milhões. No primeiro semestre deste ano, a CP explica no relatório de contas que conseguiu baixar os seus prejuízos, tendo estes ascendido a 57,9 milhões.
Esta melhoria deve-se, diz a CP, a melhoria do resultado operacional, já que conseguiu superar a sua estimativa de transporte de passageiros. No primeiro semestre, a CP transportou 60,2 milhões de passageiros, 4,8% acima do previsto.
No final do primeiro semestre, a CP tinha 2.696 funcionários, mais 50 do que no mesmo período de 2016, resultado do recrutamento realizado durante o ano passado, ainda que compensado por “um número significativo de saídas por reforma e por revogação do contrato de trabalho por mútuo acordo”, segundo o relatório.
A 30 de junho, a dívida remunerada da CP era de 3 mil milhões de euros – uma redução de 17,7 milhões face ao final de 2016 – “em consequência fundamentalmente da amortização de empréstimos Banco Europeu de Investimentos”.
Não entendo porque injectamos capital neste tipo de empresas! Não dá lucro, vamos cortar as mordomias! Não chega, vamos cortar nos salários exagerados dos gestores/ administradores! Continua a não dar lucro, despedimos administradores/ gestores! Continua a não dar? Simples, vende-se a empresa! vendendo a empresa aposto que dá lucro! Não entendo uma coisa: à mais de vinte anos a CP tinha o monopólio, depois começou-se a fazer divisões e cria-se por exemplo, a REFER, depois dessa veio mais algumas, e assim criaram-se mais tachos e começou o declínio! Enfim….
Injectamos dinheiro porque primeiro, este tipo de empresas não dão lucro em lugar nenhum do mundo e depois porque é mal gerida!
Curiosamente na Fertagus (que é privada), também injectamos milhões!…
Não sou contra a injecção de dinheiro na CP, tem é que ser muito bem escrutinado e justificado (e aí é que está o problema)!
Depois há oa swaps ruinosos como os da Maria Luís Albuquerque na REFER, etc, etc…
É simples, é mal gerida porque andam alguns a chupar o dinheiro e a viver à larga! E no meu ponto de vista, podem dar lucro, não no sentido de activo ser maior que o passivo…mas sim ter um equilíbrio financeiro activo= passivo!
nao da lucro? mas os administradores compram carro tpo de gama
será que ninguem vê isso?
aposto que se fosse privatizada ja dava lucro. basta cortar nos ordenados chorudos dos adminstradores que sao pagos a peso de outro e nao fazem nada do que levar o ordenado ao fim do mes
para que uma empresa quer gestores que nao sabem gerir a empresa?
corram com eles e arranjem oputros