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Enfermeiros garantem voltar à luta com os 200 mil que sobraram do crowdfunding

Os enfermeiros, que no ano passado iniciaram o “Movimento Greve Cirúrgica”, pretendem voltar às ações de protestos com os cerca de 200 mil euros que restaram da campanha de crowdfunding.

A intenção é revelada por Catarina Barbosa, uma das mentoras das “greves cirúrgicas”, em declarações aos microfones da TSF.

“Temos novos planos para aplicar esse dinheiro [200 mil euros que restaram]. Vamos voltar à luta e esse dinheiro vai ser aplicado“, afirmou, detalhando que o montante para ver utilizado em novas ações de luta pela carreira dos enfermeiros.

A responsável não adiantou mais detalhes sobre as ações, mas disse que estão para “muito breve” e apelou aos profissionais da classe para que fiquem atentos.

Este ano, recorda a TSF, os enfermeiros angariaram 748 mil euros através do financiamento colaborativo (crowdfunding).

O montante arrecadado serviu para para financiar duas greves às cirurgias programadas dos enfermeiros dos blocos operatórios de vários centros hospitalares e hospitais públicos, 22 de novembro e 31 de dezembro de 2018 e em fevereiro deste ano.

Este tipo de financiamento gerou alguma polémica, levando a uma ma inspeção por parte da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, que não detetou irregularidades na campanha. “A ASAE já disse que foi tudo legal, por isso não faria sentido haver essas devoluções”, apontou Catarina Barbosa. Valeu a pena “lutar pelos direitos [dos enfermeiros) e por aquilo que é justo”, disse.

Na sequência da inspeção, os enfermeiros exigiram um pedido de desculpas ao primeiro-ministro, António Costa, e à ministra da Saúde, Marta Temido.

ZAP //

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