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Enfermeira tentou provar que as vacinas tornam as pessoas magnéticas (mas não correu como previsto)

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Na semana passada, a enfermeira negacionista de Ohio Joanna Overholt tentou, durante uma sessão legislativa, provar que as vacinas contra a covid-19 tornam as pessoas magnéticas. Mas não foi bem sucedida.

O teste do íman resulta de uma teoria da conspiração que já motivou o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos a emitir um comunicado que garante que receber uma vacina contra a covid-19 não torna as pessoas magnéticas.

“As vacinas não contêm ingredientes que possam produzir um campo eletromagnético no local da injeção. Todas as vacinas contra a covid-19 são isentas de metais como ferro, níquel, cobalto, lítio e ligas de terras raras, bem como quaisquer produtos manufaturados, como microeletrónica, elétrodos, nanotubos de carbono e semicondutores de nanofios”, informou o regulador.

São muitas as pessoas que acreditam que as vacinas da Pfizer, Moderna e AstraZeneca têm como objetivo implantar um microchip no corpo humano, causando uma reação magnética. Para o provar, surgiram vários vídeos nas redes sociais que mostram o íman a ficar agarrado ao braço de pessoas que, alegadamente, foram vacinadas.

De acordo com o IFL Science, o motivo que explica o motivo pelo qual os ímanes ficam agarrados ao braço prende-se com a pele naturalmente oleosa.

Aliás, profissionais de saúde do Meedan Health Desk referem que “a quantidade de metal que uma vacina tinha de conter para atrair um íman teria de ser substancialmente maior do que a quantidade que uma dose do fármaco poderia conter”.

Consultado pelo Observador, o farmacêutico Hélder Mota Filipe considera que os vídeos divulgados na Internet são falsos. “É uma teoria da conspiração das mais patetas que já ouvi. Não tem nenhuma base real ou cientifica e só serve para criar confusão na cabeça das pessoas.”

No dia 8 de junho, numa sessão legislativa, a enfermeira Joanna Overholt tentou provar que as vacinas contra a covid-19 tornam as pessoas magnéticas, usando o seu próprio corpo como prova. O momento, que não correu como planeado, tornou-se viral nas redes sociais.

Overholt tinha na sua posse dois objetos para comprovar a teoria: uma chave e um gancho. “Expliquem-me porque é que a chave agarra-se a mim”, pediu, colocando o objeto no seu peito. “Também fica no meu pescoço”, acrescentou. Mas quando tentou colocar a chave no pescoço, esta caiu assim que a retirou da mão.

A enfermeira não desistiu e tentou fazer o mesmo teste, mas com o gancho – que acabou também por cair.

Liliana Malainho, ZAP //

2 Comments

  1. Uma a acrescentar ao bando de tótós já existentes !…… pior ainda quando se trata de uma profissional de Saúde, que no meu ver deve ser submetida a um exame Psiquiátrico, para continuar a exercer !…sabe-se lá o que gente desta é capaz ??

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