O prometido é devido. Elon Musk partilhou os planos da Neuralink, empresa que apoia na investigação de tecnologia de interfaces capazes de ligar diretamente o cérebro ao computador.
O empresário pretende mais uma vez dar um novo salto tecnológico e tornar as ideias reais, como reporta o New York Times e a Bloomberg, que tiveram acesso a um briefing com um ponto de situação dos projetos. Em maio, Musk já tinha avançado que ia “haver alguma coisa notável para anunciar nos próximos meses“.
Entender e controlar o cérebro humano parece ser cada vez mais a ambição do próprio homem. Um dos projetos do magnata norte-americano é a introdução de implantes no interior do cérebro humano. Segundo a reportagem, estão a ser testados em ratos cerca de 1.500 elétrodos que, embora não haja certezas de que possam funcionar com os humanos, há esperança da tecnologia poder ajudar pessoas com problemas de amputação, assim como restaurar a capacidade de ver, falar e ouvir.
A ideia de Elon Musk é ligar o cérebro diretamente ao computador para dar mais um passo seguinte na investigação da inteligência artificial.
Uma das principais revelações é que o início dos testes com humanos irá arrancar no segundo trimestre do próximo ano. O que se pretende inserir no cérebro tratam-se de pequenos fios flexíveis que têm cerca de um quarto do diâmetro do cabelo humano. Serão utilizadas agulhas para evitar os vasos sanguíneos na superfície do cérebro.
A função dos sensores é recolher a informação e enviar para o chip, que servirá como recetor, na superfície do crânio. A partir daí, passará a comunicar com dispositivos no exterior, colocados atrás da orelha e alimentados por uma bateria, via Bluetooth. Nesta fase ainda estão a ser criados orifícios com brocas mas, no futuro, o método poderá passar pela utilização de laser.
Elon Musk refere que esta versão do chip de 4 por 4 milímetros tem a capacidade de 10 mil elétrodos, podendo ler e gravar dados, salientando que é mil vezes mais o número da interface atualmente utilizada para tratamento da doença de Parkinson.
Durante a apresentação foi referido que um primata conseguiu controlar um computador com o cérebro, abrindo-se mesmo a discussão para eventualidade de duas pessoas comunicarem “telepaticamente” através dos respetivos chips.
A Neuralink nasceu em 2016 como uma empresa de investigação médica na Califórnia e já angariou mais de 150 milhões de investidores, cerca de 100 milhões diretamente do seu CEO Elon Musk, e pretende no futuro oferecer melhorias cibernéticas às pessoas.
Uau, esperem até chegar o novo projeto do Musk, que será ligar os intestinos aos sistemas de saneamento.
E agora mais uma nova tecnologia, onde foram buscar este grande passo de evolução, através de seres de outros planetas, ninguém sabe se não são eles que nos ajudam.