A falha na cadeia de frio, no centro de vacinação do Quemódromo, no Porto, não afetou a qualidade das vacinas contra a covid-19 administradas.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte esclareceu, esta terça-feira, que a qualidade das vacinas administradas no centro de vacinação do Quemódromo não foi afetadas e que, portanto, as 980 pessoas que receberam as doses dos dois lotes afetados pelo problema podem requerer o certificado digital de vacinação.
O Público detalha que o certificado está disponível para os utentes que tomaram a vacina Janssen (dose única) e para os que foram inoculados com a primeira dose da Comirnaty e que tiveram infeção prévia (casos em que ficam igualmente sujeitos a apenas uma dose).
Os utentes que nunca estiveram infetados e que tomaram a primeira dose da vacina da Pfizer serão convocados para a segunda dose.
A ARS do Norte não esclareceu se o centro de vacinação vai retomar o seu funcionamento. No passado dia 17, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, defendeu que “é urgente e necessária” a reabertura do centro instalado no Queimódromo, sobretudo devido ao início da vacinação dos jovens entre os 12 e 15 anos.
Na semana passada, o vice-almirante Gouveia e Melo declarou que este centro de vacinação, o único do país operado por um privado (a rede de laboratórios Unilabs), não tem condições para continuar a trabalhar. “Não tem a nossa confiança.”
A vacinação contra a covid-19 no Queimódromo do Porto foi suspensa por causa de uma falha na cadeia de frio, que fez com que 980 pessoas fossem vacinadas, durante o dia 9 e a manhã do dia 10 de agosto, com doses que não estiveram durante algum tempo à temperatura devida.