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Já há novas datas para os exames nacionais. Alunos poderão ter aulas no Youtube

Wilson Dias / ABr

O Ministério da Educação divulgou esta terça-feira as novas datas para os exames nacionais do ensino secundário. Além disso, o ministério anunciou um acordo com o Youtube, onde os alunos poderão ter aulas.

De acordo com os semanário Expresso, os exames nacionais serão as únicas provas de avaliação externa que os estudantes do secundário vão ter de realizar. Para toda as outras disciplinas só conta a classificação interna, atribuída pelos professores em função do “conjunto das aprendizagens realizadas até ao final do ano letivo”.

A 1.ª fase dos exames nacionais passa a realizar-se entre 6 e 23 de julho. A prova de Português do 12º – que apenas terá de ser realizadas pelos alunos que se candidatem a cursos superiores que exigem este exame como prova de ingresso – inaugura o calendário.

A 2ª fase dos exames nacionais do secundário só se realizará em setembro, entre os dias 1 e 7.

Os estudantes que queiram melhorar as suas classificações de anos anteriores podem realizar exames, mas as notas que obtiverem só contam como uma nova média nas provas de ingresso – e não para subir a nota final da respetiva disciplina.

No caso do ensino básico, todas as provas de aferição e as finais do 9º ano foram canceladas. Para todos os ciclos de ensino, o fim do 3º período passa a ser 26 de junho.

Quanto às matrículas para o próximo ano letivo, que se realizam preferencialmente via Internet, podem ser feitas entre 4 de maio e 30 de junho, no caso do pré-escolar e do 1º ciclo.

Alunos vão poder ter aulas no Youtube

O 3.º período iniciou esta terça-feira e, como as escolas permanecem fechadas, os professores vão contar com a ajuda da telescola a partir de dia 20 de abril.

Esta terça-feira, o Ministério da Educação anunciou também uma nova parceria com o YouTube e a empresa portuguesa Thumb Media, que permitirá aos professores disponibilizarem as suas aulas e outros conteúdos na plataforma.

A iniciativa vai juntar-se ao projeto #EstudoEmCasa e, para além de novas aulas, os canais também vão disponibilizar os conteúdos que vão ser emitidos na televisão.

Em declarações ao semanário Expresso, o Ministério da Educação disse que, “tal como a telescola, este será mais um recurso que os professores vão ter à sua disposição e que a disponibilização de conteúdos educativos online é uma coisa que muitos docentes já fazem”.

Ao contrário da telescola, este projeto online irá abranger também o ensino secundário, com conteúdos do 10.º ao 12.º anos.

Os professores que pretendam disponibilizar as suas aulas nestes canais passam a integrar a “Comunidade YouTube – #EstudoEmCasa”. Há cinco canais: Pré-Escolar, 1.º Ciclo, 2.º Ciclo, 3.º Ciclo e Secundário.

Numa primeira fase, os professores que se voluntariarem serão chamados a fazer uma formação, nos próximos dias 16 e 17 de abril, acompanhados pelo Ministério da Educação e por técnicos do YouTube e da Thumb Media.

A formação vai acontecer online e vai ser dividida em quatro módulos: como criar um canal no Youtube, como publicar um vídeo, como filmar em casa e quais são os critérios da Direção-Geral da Educação para aprovar os conteúdos que os professores vão publicar.

Cada docente que participe na sessão, e outros que venham a juntar-se posteriormente, irão produzir e disponibilizar aulas e outras atividades, colocando-as nos seus canais próprios, públicos ou privados. Será a Direção-Geral da Educação a fazer a validação e organizar os conteúdos por ano de escolaridade e tema.

ZAP //

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