O Ministério das Finanças refere que, enquanto não houver a luz verde de Bruxelas ao plano de reestruturação, não há mais apoio público à companhia aérea.
A TAP só garante a liquidez até final de março, mas o Governo avisa que não será entregue mais nenhum apoio antes da resposta da Comissão Europeia ao plano de reestruturação, o que não deverá acontecer antes de abril.
“Qualquer valor de apoio a prestar à TAP só pode resultar do processo negocial com a Comissão Europeia, bem como terá de ser devidamente aprovado, num contexto em que o plano de reestruturação incorpora as condições consideradas indispensáveis para que a TAP possa ser sustentável no médio e longo prazo”, referiu o Ministério das Finanças em resposta ao jornal online ECO.
O ministério acrescenta que o processo de negociação “decorre de forma intensa, franca e positiva” e que as duas partes “estão comprometidas com a conclusão do processo tão cedo quanto possível”.
O presidente do conselho de administração da companhia aérea, Miguel Frasquilho, foi ouvido, esta terça-feira, no Parlamento.
Segundo apurou o mesmo jornal digital, a TAP criou um novo departamento interno para conduzir a implementação do plano de reestruturação, que fica sob a liderança de Miguel Malaquias Pereira, que assume funções de chief transformation officer (CTO).
O ECO lembra que na proposta do plano de reestruturação, enviada à Comissão Europeia em dezembro, este órgão já estava previsto, sendo prometido como uma garantia de sucesso da execução do plano.
“O Transformation Office terá como missão principal centralizar e coordenar o programa de implementação do plano de reestruturação, promover a gestão, implementação e a monitorização de todas as iniciativas do plano, assim como a coordenação dos vários interlocutores relevantes, garantindo o reporting à Comissão Executiva e ao Conselho de Administração”, explicava Frasquilho num comunicação interna do mês passado.
Neeleman saiu, mas mantém-se joint venture com a Azul
Ainda de acordo com o jornal ECO, apesar de David Neeleman ter deixado de ser acionista da TAP, no ano passado, não ficará totalmente afastado da transportadora. Isto porque a empresa portuguesa vai avançar com uma joint venture, juntamente com a Azul, para reforçar as parcerias no Brasil.
Esta parceria poderá criar “benefícios de tarifas alinhadas e fusão de equipas de vendas” entre as duas empresas, bem como “vantagem adicional de alinhamentos de programação de rede” ou “tratamento conjunto de QSI (Quality of Service Index)”, lê-se na proposta do plano de reestruturação.
Além da parceria com a Azul, é ainda feita referência ao desenvolvimento adicional de outras parcerias já existentes e novas.
ESperemos bem que UE Não dê consentimento p/ mais barbaridades e desperdícios de dinheiro.
Não há dinheiro p/ nada (segundo os n/ governantes) e há dinheiro p/ uma empresa que Só dá prejuízos astronómicos? Isto não tem pés nem cabeça. CHEGA de andarmos a pagar os que não nos interessa.
Não importam os nossos gritos. O Governo não se rala…