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Curva em Itália parece estar a aplanar. Confirmado primeiro caso num campo de refugiados grego

Fabio Frustaci / EPA

A Itália registou mais 4.053 casos positivos e mais 837 mortes em 24 horas, valores semelhantes aos de segunda-feira e que sugerem que a curva da covid-19 parede estar a estabilizar.

De acordo com o Observador, a curva em Itália parece estar a planar. Esta terça-feira, o país registou mais 4.053 casos positivos e mais 837 mortes em 24 horas. No entanto, os valores são semelhantes aos registados na segunda-feira, o que sugere que a curva parece estar a estabilizar.

Desde que registou o primeiro caso de infeção por covid-19, a Itália já registou 105.792 casos, dos quais 12.428 morreram e 15.729 já recuperaram. O ligeiro aumento de casos contabilizados nas últimas 24 horas é justificado pelo facto de o país ter feito mais testes do que no dia anterior, mas o pico da pandemia parece ter sido ultrapassado.

A região mais afetada em Itália, a Lombardia, regista 43.208 casos de infeção, mais 2,5% do que os valores de segunda-feira. Já Vale de Aosta foi a região que teve o maior aumento de casos nas últimas 24 horas: 628 casos, mais 44 do que na segunda-feira, o que equivale a um aumento de 7,5%.

Primeiro caso em campos migratórios na Grécia

Esta terça-feira, o Ministério para as Migrações grego anunciou o primeiro caso confirmado de infeção pelo novo coronavírus no campo de refugiados de Ritsona, perto de Atenas. A migrante foi diagnosticada após ter dado à luz num hospital da capital.

Este é o primeiro caso oficial de infeção pelo novo coronavírus entre os migrantes que vivem em campos de acolhimento de refugiados na Grécia.

A requerente de asilo “oriunda do continente africano”, segundo a televisão pública grega ERT, teve um parto por cesariana há dois dias num hospital de Atenas, antes de ter sido diagnosticada com covid-19, indicou uma fonte hospitalar, citada pelas agências internacionais.

Cerca de dez profissionais da unidade hospitalar, que tiveram em contacto com a doente, foram colocados em quarentena. Três outros pacientes que estavam na mesma enfermaria e o recém-nascido serão submetidos a testes à doença covid-19, adiantou a mesma fonte. O pai do recém-nascido não está infetado.

Peritos do sistema nacional de saúde grego deslocaram-se a Ritsona para rastrear as pessoas que tiveram em contacto com o casal e tentar identificar a origem do contágio desta migrante.

Alguns dias antes de ter deliberado o confinamento geral da população grega, o governo da Grécia impôs medidas restritivas nos vários campos de refugiados sobrelotados que existem naquele país. Nestes campos vivem dezenas de milhares de pessoas, em condições de vida precárias e em condições sanitárias muito débeis.

Os testes para rastrear eventuais casos de covid-19 são raros nestes campos e de difícil acesso, devido ao cancelamento de atribuição de um número de segurança social aos migrantes, medida decidida pelo governo grego conservador após ter chegado ao poder, em 2019.

381 mortes. Reino Unido tem o pior dia de sempre

O Reino Unido tem 25.150 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 1.789 vítimas mortais. Uma das 381 vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas é um jovem de 19 anos que não tinha outras complicações de saúde antes de ser infetado.

Segundo o Observador, os números oficializados esta terça-feira são os mais altos registados em 24 horas e elevam o número de vítimas mortais em 27% em relação às contagens de segunda-feira.

ZAP // Lusa

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