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Cerca de 6.000 pessoas retidas num cruzeiro em Itália devido a suspeitas de coronavírus

Cerca de 6.000 pessoas estão retidas no interior de um navio cruzeiro Costa Smeralda atracado no porto de Civitavecchia, na cidade italiana de Roma, devido à suspeita de dois casos de coronavírus a bordo.

Um porta voz da empresa adiantou que os possíveis infetados são dois viajantes da China, que chegaram a Itália a 25 de janeiro e embarcaram no cruzeiro no porto de Savona.

Os responsáveis pela embarcação tomaram medidas depois de uma mulher oriunda de Macau ter sintomas de febre. A mulher contactou a equipa médica do Costa Smeralda e foi automaticamente isolada juntamente com o seu marido, conta o britânico Daily Mail.

Ambos vão ser submetidos a análises para fazer o despiste do vírus (2019-nCoV). A TVI adianta que os passageiros e a tripulação estão também nesta altura a ser sujeitos a exames para despistar a presença da pneumonia viral chinesa.

A capitania do porto de Civitavecchia já garantiu que a situação deverá normalizar em poucas horas. “Estamos a aguardar os resultados das verificações em curso e de momento não há razões para preocupações a bordo”, disse Vincenzo Leone, comandante da guarda costeira, em declarações ao jornal italiano La Repubblica.

Na manhã desta quinta-feira, as autoridades das Filipinas confirmaram o primeiro caso no país do novo coronavírus, que já provocou 170 mortes na China, onde há mais de 7.700 pessoas infetadas, e já atinge outros 18 países.

A Índia também confirmou esta quinta-feira o seu primeiro caso do coronavírus no país. Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a reunir especialistas esta quinta-feira para avaliar se o surto deve ser declarado uma emergência global.

ZAP //

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