Crimeia: UE e EUA não reconhecerão resultado do referendo

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Pietro Naj-Oleari / European Parliament

Catherine Ashton, chefe da diplomacia da União Europeia

Catherine Ashton, chefe da diplomacia da União Europeia

A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, afirmou esta segunda-feira que a UE deverá enviar “a mensagem mais forte possível” à Rússia, no dia em que os ministros europeus dos Negócios Estrangeiros discutem sanções após o referendo na Crimeia.

“Queremos enviar a mensagem mais forte possível à Rússia” para que ela “compreenda quão séria é a situação”, um dia depois do “suposto referendo na Crimeia”, disse Ashton antes de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros em Bruxelas.

Os ministros deverão chegar a acordo sobre eventuais sanções contra os responsáveis russos ou ucranianos pró-russos sob a forma de restrições de vistos e congelamento de bens.

“O resultado não será reconhecido”

Os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, reforçaram este domingo, em declaração conjunta, que os 28 países que compõem a União Europeia consideram que o referendo contraria a Constituição da Ucrânia e princípios do direito internacional.

“O referendo é ilegal e ilegítimo e o seu resultado não será reconhecido”, declararam Van Rompuy e Durão Barroso.

Os representantes europeus disseram que a solução para a crise deve ser baseada na integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia e da sua constituição, assim como o respeito pelas normas internacionais.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, também ressaltou que os EUA não reconhecerão o resultado do referendo, que consideram ilegal. Kerry também apelou à Rússia para que retire as forças militares da região e apoie as reformas constitucionais propostas pela Ucrânia.

ZAP / Lusa / ABr

1 Comment

  1. É impressionante. Esta senhora sabe quem matou gente em Maiden: Nazis apoiados por gente que está no poder em Kiev. E continua, como nada fosse. Tem uma agenda escondida. Por corolário, tem uma agenda fascista para a Europa. Que pensar de diferente? Nada. Ao fim de 70 anos, temos de novo esta gente no poder.

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