Portugal regista esta sexta-feira 76 mortes associadas à covid-19, mais 16 do que na quinta-feira, e o número de infetados subiu para 4.268, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
Trata-se de um aumento de 20,4% face ao número de infetados desta quinta-feira, na linha do que tinha acontecido nas 24 horas anteriores.
De acordo com os dados avançados pelo organismo liderado por Graça Freitas, o novo coronavírus fez, até à meia noite desta quinta-feira, 76 mortes – são mais 16 vítimas mortais do que as anunciadas nesta quinta-feira.
Em Portugal, a taxa de mortalidade é de 1,7%. O número de recuperados continua nos 43.
De acordo com o boletim, há, desde 1 de janeiro, um total de 25.431 casos suspeitos, dos quais 3.995 aguardam os resultados e 17.168 testes que deram negativo.
O total de doentes internados é de 354, 71 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos.
O Porto passou a ser a cidade com mais casos confirmado (317 de um total de 2443 na região norte), seguindo-se depois a cidade de Lisboa, com 284 casos de infeção.
Em conferência de imprensa, Graça Freitas afirmou que o pico da curva “não será atingido antes de maio”. “À medida que retardamos a aceleração da curva, e é isso que tem acontecido, o pico vai diferindo no tempo”, explicou a responsável.
Milhares de equipamento chegam ao Porto
Também nesta sexta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou a chegada de uma parte do material encomendado por Portugal para fazer face à pandemia.
“Há coincidências felizes. Ao aterrar hoje no Porto, deu-se a coincidência de ter apanhado o momento exato da descarga de milhares de equipamentos de proteção individual, fatos de proteção e máscaras, que chegaram hoje a Portugal, num avião da Ethiopian Airlines”, anunciou o primeiro-ministro na sua conta de Instagram.
“Estamos a reforçar as compras e a receber mais donativos, que agradecemos. Em breve, todos estes equipamentos, tão necessários, estarão a ser distribuídos onde fazem mais falta”, escreveu António Costa na mesma rede social.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 2 de abril. O estado pode vir a ser renovado.
«…À medida que retardamos a aceleração da curva, e é isso que tem acontecido, o pico vai diferindo no tempo…»
Tendo em conta que existe tratamento para o coronavírus covid-19, porquê que andam a falar em curvas e com o infundado estado de emergência em vigor?
Ao longo da história nunca se isolou a população saudável para combater uma doença, aliás isso vai contra as normas de funcionamento e leis da ciência, da medicina, e da natureza.
– É imoral não administrar a cloroquina
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