António Costa rejeita a hipótese de formar uma coligação se vencer as legislativas, mas admite “acordos pontuais” caso tenha uma vitória sem maioria absoluta. E nem sequer pondera cenários de derrota.
Ao Observador, o líder do Partido Socialista afirma que não quer uma aliança permanente: “Coligação não se coloca“.
No entanto, para garantir a estabilidade, Costa está aberto a negociações para “acordos pontuais”, podendo virar-se à esquerda como à direita. “Costa não tem bloqueios”, defende uma fonte próxima, em declarações ao site.
O candidato socialista, que chegou a admitir inviabilizar um possível orçamento da coligação PSD/CDS caso esta vencesse as eleições com maioria relativa, tem vindo a suavizar o seu discurso na reta final.
A fonte próxima ao líder socialista referiu que “António Costa terá um governo e um orçamento viabilizado porque vai negociar”, à semelhança do que fez na Câmara de Lisboa, onde, recorda o Observador, negociou a reforma fiscal e a reforma administrativa com o PSD e conseguiu acordos com o Bloco (o primeiro acordo com José Sá Fernandes foi ainda como vereador eleito pelo BE).
António Costa recusa-se também a ponderar uma eventual sucessão na liderança do partido: “O cenário é o de vitória. Não se equaciona essa questão de sair ou não“, referiu ao Observador. De acordo com o site, o líder do PS deu a entender na conversa que não sai se tiver “uma derrota por poucochinho”.
Esta terça-feira, na SIC Notícias, o socialista António Vitorino – que dias antes tinha estado num comício do PS – posicionou-se “contra” a ideia de que “um líder que perde tem que sair”.
Costa mostra-se confiante na vitória, mas nas sondagens os indícios são outros: a coligação Portugal à Frente (PàF) surge nas duas sondagens reveladas nesta quinta-feira como vencedora.
O estudo da Universidade Católica coloca PSD e CDS-PP com mais 6 pontos percentuais que os socialistas, sendo a margem mínima da PàF superior à máxima conseguida pelo PS. Já a sondagem da Intercampus revela uma menor margem de vitória, mas ainda assim coloca a coligação 4,2 pontos à frente.
Domingo é dia de “acertar contas” com Governo PSD/CDS
O secretário-geral do PS, António Costa, reiterou esta sexta-feira numa arruada em Moscavide, concelho de Loures, que no domingo é dia de “acertar contas” com o Governo PSD/CDS-PP.
Na arruada, que durou cerca de uma hora e atravessou a conhecida Avenida de Moscavide, Costa interagiu com lojistas e cidadãos, encorajando ao voto no PS no domingo.
“Com o meu voto podem contar, mas é preciso o voto de todos”, disse a uma cidadã descontente com o atual Governo, acrescentando depois, num outro contacto com uma descontente, que domingo, dia das legislativas, é dia de “acertar contas” com o passado recente do país.
Noutro momento, o secretário-geral do partido recebeu cumprimentos de Carlos Trindade, secretário-geral da corrente sindical socialista da CGTP, com o sindicalista a realçar que só com o PS é possível a “retoma económica” de Portugal.
No percurso estiveram a acompanhar o líder do PS figuras do partido como Ferro Rodrigues, Marcos Perestrello, Miranda Calha, Sérgio Sousa Pinto, Edite Estrela ou Jorge Lacão.
A arruada desta manhã antecede o almoço de último dia da campanha na cervejaria Trindade, em Lisboa, e a tradicional descida do Chiado agendada para depois do repasto.
ZAP
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Nem precisa de perder o sono a equacionar esses cenários!
Não vale tudo sr. Costa…o fantasma de A.J.Seguro vai derrotá-lo de forma estrondosa.
Poucochinho… Oh A.Costa que grande bluff saíste tu companheiro… Diria mesmo que te tornaste num embuste pelo que fizeste ao A.SEGURO pá.