Os corpos dos futebolistas e equipa técnica da Chapecoense, que morreram no acidente aéreo na Colômbia, chegaram este sábado a Chapecó, onde haverá um velório coletivo no estádio do clube.
Já chegaram ao Brasil os corpos dos jogadores e equipa técnica da equipa de futebol Chapecoense que, na passada segunda-feira, sofreram o acidente aéreo, na Colômbia, que tirou a vida a um total de 71 pessoas.
Os caixões foram transportados pela Força Aérea brasileira desde Medellín para Chapecó, no sul do Brasil, o município de onde era originária a equipa brasileira.
No aeroporto da região, o Presidente do Brasil, Michel Temer, esperou pela chegada dos caixões e saudou os familiares das vítimas, a quem entregou medalhas de honra desportiva.
Depois dessa cerimónia, iniciou-se o cortejo fúnebre até ao estádio Arena Condá, onde os corpos dos jogadores e dos restantes membros do clube serão velados por mais de 100 mil pessoas.
Inicialmente, a imprensa avançou que o chefe de Estado não ia comparecer ao velório coletivo por receio de protestos da população mas o diretor de comunicação do Chapecoense, Andrei Copetti, informou que Temer vai estar presente na cerimónia.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, também estará presente nos funerais deste sábado.
Desde as primeiras horas da manhã deste sábado que centenas de adeptos se encontram à porta do estádio, apesar da chuva, para se despedirem dos seus ídolos.
Do acidente, com um avião da companhia boliviana Lamia, apenas seis pessoas sobreviveram: três jogadores, dois membros da tripulação e um jornalista.
Das 71 pessoas que morreram no acidente, além dos jogadores e equipa técnica, estavam também jornalistas que acompanhavam a equipa, que se preparava para disputar a primeira mão da final da Taça Sul-Americana com os colombianos do Atlético Nacional.
A Segurança de Aviação Civil (Aerocivil) da Colômbia, já confirmou que “a aeronave não tinha combustível no momento do impacto”.
A Bolívia também já suspendeu a licença da companhia aérea, especializada em voos charters, e uma funcionária da administração de aeroportos do país foi afastada do cargo por ter percebido que alguma coisa não estava bem mas, mesmo assim, não impediu o voo.
O presidente boliviano Evo Morales já prometeu “medidas drásticas” a serem aplicadas quando descobertas todas as circunstâncias que levaram a este despiste aéreo.
ZAP / Futebol 365
Tragédia da Chapecoense
-
18 Dezembro, 2016 Piloto do avião do Chapecoense não teria horas de voo suficientes
-
10 Dezembro, 2016 Queda do avião da Chapecoense foi “homicídio”
-
9 Dezembro, 2016 Diretor geral da Lamia acusado de homicídio involuntário