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Coronavírus faz duas vítimas mortais em Itália

Luca Zennaro / EPA

Duas pessoas morreram, em menos de 24 horas, infetadas com o coronavírus, em Itália. Já há a registar três mortes na Europa devido ao Covid-19.

A segunda morte está a ser avançada pela agência noticiosa italiana ANSA. A morte confirmada esta manhã é uma mulher da região da Lombardia. Ontem, um cidadão italiano, de 78 anos, morreu, na região de Veneto.

De acordo com o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, citado pela agência France-Presse, o homem já estava internado há dez dias devido a problemas de saúde que não estavam relacionados com o novo coronavírus, mas contraiu, entretanto, o Covid-19.

A primeira morte na Europa pelo novo coronavírus ocorreu a 15 de fevereiro, em França, tratando-se de um turista chinês, originário da província de Hubei, a mais afetada na China, onde teve origem o surto. Já há a registar três mortes na Europa devido ao Covid-19.

Ontem à tarde, as autoridades italianas confirmaram que havia 16 pessoas infetadas pelo Covid-19 e outras 250 estavam em observação, e encerraram espaços públicos em pelo menos dez cidades.

Como medida de precaução, o Ministério da Saúde italiano decretou o encerramento de bares, escolas e outros locais públicos em pelo menos nove cidades da Lombardia e uma na zona de Veneto.

Hoje, o Irão também anunciou mais uma vítima mortal e dez novos casos de coronavírus, elevando o número total de mortos para cinco e o número de pessoas infetadas para 28.

“Temos dez novos casos confirmados de Covid-19”, disse o porta-voz do ministério da Saúde Kianouche Jahanpour na televisão estatal, acrescentado que “uma das dez pessoas infetadas infelizmente morreu”.

Pelo menos 142 novos casos na Coreia do Sul

A Coreia do Sul anunciou 142 novos casos de Covid-19, o que eleva para 346 o número de infetados. Entre os novos casos, as autoridades sul-coreanas identificaram em 92 pessoas uma ligação com um hospital em Cheongdo, no sul do país.

Naquela localidade nasceu o fundador da seita cristã Igreja de Shincheonji Lee Man-hee, que morreu há três semanas. Os três dias das cerimónias fúnebres decorreram numa sala do hospital de Cheongdo, fortemente atingida pelo coronavírus.

Mais de 150 membros da seita foram contaminados. O primeiro caso foi uma mulher de 61 anos que ignorava estar infetada e terá transmitido o vírus ao participar nos rituais religiosos.

As autoridades de Saúde da Coreia do Sul insistiram que, até ao momento, a epidemia ainda está numa fase controlável.

O coronavírus provocou já 2.345 mortos na China continental e mais de 76 mil infetados em todo o mundo.

Além das vítimas mortais no continente chinês, morreram cinco pessoas no Irão, três no Japão, duas na região chinesa de Hong Kong, duas na Coreia do Sul, uma nas Filipinas, uma em França, uma em Taiwan e duas em Itália.

A Comissão de Saúde da China sublinhou que 20.659 doentes recuperaram já da doença.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

ZAP // Lusa

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