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Contas no vermelho. CDS faz cortes, despede funcionários e fecha sedes

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António Cotrim / Lusa

Assunção Cristas

Depois de um mau resultado eleitoral, o CDS-PP está com dificuldades financeiras. O partido está a dispensar funcionários e há o risco de encerramento de várias sedes.

O CDS baixou de 18 para cinco deputados nas últimas eleições legislativas e os maus resultados eleitorais tiveram consequências nas contas do partido.

Depois da redução da subvenção estatal e das comparticipações financeiras, o CDS está já a cortar no número de funcionários. Esta manhã, o Jornal Económico avança que, nos últimos dias, houve rescisões na sede nacional e no gabinete de apoio ao grupo parlamentar, rescisões essas que incluem assessores, secretárias e um motorista.

O matutino acrescenta ainda que os funcionários que permanecem no partido sofrerão cortes salariais.

A redução de custos passa também pelas estruturas regionais. De acordo com a TSF, o líder da distrital do Porto confirma que as sedes de Matosinhos e de Valongo já fecharam e a direção do CDS pondera encerrar ainda mais delegações, sobretudo as que são arrendadas.

Uma fonte do partido explicou ao Jornal Económico que as dívidas podem chegar este ano aos dois milhões de euros. No ano passado, o passivo era de um milhão.

Apesar de estar a renegociar as dívidas, a verba que vai receber do Estado deverá cair para menos de 500 mil euros, um valor que não cobre os 700 mil euros de despesa que o CDS teve na campanha das eleições legislativas, o que agrava as contas do partido.

Esta sexta-feira de manhã, o grupo parlamentar do CDS reúne-se para eleger a nova direção da bancada, uma vez que o anterior líder, Nuno Magalhães, não foi eleito no distrito em que concorreu. Cecília Meireles é a candidata ao cargo.

ZAP //

12 Comments

  1. Já gastaram os milhões de euros que foram depositados quando do negocio dos Submarinos? É chamarem o tal Jacinto Leite Capelo Rego ele deve ter ainda algum na conta dele, ou também não sabem que é esse senhor?

    • Ao menos das alegadas negociatas dos dirigentes do CDS beneficiou o partido. Das negociatas do PS beneficiaram o 44, a ex-do 44, o actual marido da ex-do 44, os primos, tios e sobrinhos do 44… E só estamos a falar do 44. Não falemos no Bochechas & filhos, ferro, pedrosos, Pinhos, insonsos e salgados, varas e robalos, e etc…

      • ‘beneficiaram o partido”
        Olha que bom… beneficiaram o partido dos advogados mafiosos, equanto “só” prejudicaram todos o portugueses!!
        Um excelente exemplo a seguir…
        Se com meia-duzia de votos conseguiram chegar ao governo e fazer os estragos que fizeram, imagino o que seria se alguma vez um partido desta categoria fosse um grande partido…
        E, ainda por cima, são muito religiosos!…

  2. Já estão os almocinhos faustosos em campanha, papados e kagados, e agora…olha…não há guito pra pagar. São as “contas certas” á moda do CDS, o mesmo CDS que aponta o dedo aos outros.
    Claro! Agora paga o desgraçado do empregado do partido, o mototrista e a secretária, que vão pro desemprego.

  3. Bons patrões. Contas certas E foram estes que estiveram a fazer a gestão do País durante 4 anos. Assim se vê, os bons gestores que foram.
    Devem também chamar o Paulo Portas pode ser que tenha alguns €€€€€€ dos submarinos.

  4. Contas certas e austeridade é isso mesmo: se há dívidas e défice, há que cortar! É evidente que vai doer. Mas como não podem emitir dívida eternamente por conta do sucessivo e indecoroso onerar das gerações futuras, têm que adaptar a estrutura de custos às receitas previstas e adaptar-se à nova realidade. E, claro, pagar a quem se deve! Tivessem outros a mesma atitude e humildade a gerir o país e não existiria pântano…

    Nem cada um de nós deveria 25000€ por conta do Estado, nem teria de pagar quase 900€/ano em impostos apenas para cobrir os custos decorrentes dos juros da dívida pública. Note-se: quase 900€/ano per capita apenas por conta dos juros da dívida pública. Já nem falo em amortizações….

  5. O defeciente bocal tem queda para os cortes e assim qualquer deficiente poderia executar a tarefa, nada mais fácil do que despedir e cortar. E encerrar.
    A banca quem a viu e avê é uma sombra de si própria.

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