Tiago Petinga / Lusa
A deputada do CDS-PP, Cecília Meireles
A deputada do CDS-PP, eleita pelo círculo do Porto, deverá ser a escolhida para suceder a Nuno Magalhães na bancada parlamentar centrista.
Segundo a TSF, a votação para escolher o novo líder parlamentar do CDS está marcada para sexta-feira, mas a rádio avança que a escolha recaiu em Cecília Meireles, vice-presidente centrista eleita pelo círculo do Porto.
Depois da derrota nas Legislativas, nas quais o CDS conseguiu apenas 4,22% dos votos, a jurista vai ficar encarregue de suceder a Nuno Magalhães na bancada parlamentar centrista e liderar assim o grupo de cinco deputados (quando na anterior legislatura eram 18).
A rádio escreve que o deputado centrista eleito por Braga, Telmo Correia, também seria uma opção para ser líder parlamentar, uma vez que também já esteve na liderança da bancada. João Almeida, por sua vez, ficou fora dos planos porque deverá entrar na corrida à liderança do partido
Neste momento, há dois candidatos confirmados para suceder a Assunção Cristas: Abel Matos Santos, porta-voz da corrente interna Tendência Esperança em Movimento (TEM), e o empresário Carlos Meira, militante de Viana do Castelo. O 28.º Congresso Nacional do CDS ficou marcado para 25 e 26 de Janeiro de 2020, em local ainda a definir.
“Os Verdes” também têm novo líder parlamentar
Também de acordo com a TSF, com Heloísa Apolónia fora da Assembleia da República, será o deputado José Luís Ferreira a tomar conta do grupo parlamentar do partido ecologista “Os Verdes” (PEV).
A decisão foi anunciada pelo partido, esta quarta-feira, que vai contar ainda com Mariana Silva, eleita na quarta posição da lista do círculo eleitoral de Lisboa, no Parlamento.
José Luís Ferreira já exerce o mandato de parlamentar há três legislaturas seguidas, tendo sido já chefe de gabinete da bancada do PEV entre 1995 e 2002.
Depois de 24 anos no Parlamento, Heloísa Apolónia não conseguiu ser eleita nas Legislativas do passado dia 6 como cabeça-de-lista por Leiria. A Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta “Os Verdes” e Partido Comunista, alcançou 6,33% dos votos.
