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Conselho de Ministros extraordinário decide antecipação da 2.ª fase do desconfinamento

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Manuel de Almeida / Lusa

Portugal atingiu a meta de 70% da população vacinada na quarta-feira, mais cedo do que o previsto. O Conselho de Ministros extraordinário desta sexta-feira deve decidir avançar já com um alívio de medidas.

O Governo marcou uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para esta sexta-feira, ao início da tarde, para decidir se avança já com a segunda fase do desconfinamento, duas semanas antes do previsto.

A reunião deverá ser presidida pela ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, primeira-ministra em funções durante as férias do primeiro-ministro, António Costa.

Segundo o Expresso, Portugal pode conhecer um alívio de medidas mais cedo do que o esperado, depois de, na quarta-feira, ter atingido a meta de 70% da população vacinada. A ministra da Saúde, Marta Temido, já havia antecipado essa possibilidade numa entrevista que concedeu à SIC, na quinta-feira.

Ainda assim, a responsável alertou que a vacinação não é um critério único, remetendo para os outros dois indicadores-chave com que se decidem as medidas restritivas: o R(t) e o nível de incidência cumulativa a 14 dias.

Estes dados serão conhecidos hoje, aquando da divulgação do 21.º relatório de monitorização das linhas vermelhas da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge.

Com a segunda fase do desconfinamento, cafés, restaurantes e pastelarias passam ter limite máximo de oito pessoas por grupo no interior e 15 pessoas por grupo em esplanadas; os serviços públicos deixam de necessitar de marcação prévia; e os espetáculos culturais e eventos (como casamentos e batizados) passam a ter um limite máximo de 75% da lotação.

Já o uso de máscara de proteção indivídual continuará a ser obrigatório no interior dos espaços públicos fechados.

Tal como Temido avisou esta quinta-feira, a obrigatoriedade de uso de máscara na rua quando não é possível manter o distanciamento é matéria da Assembleia da República. “A norma que está em vigor foi emanada da Assembleia da República e compete à Assembleia da República proceder a essa reapreciação.”

No mesmo dia, o gabinete da primeira-ministra em exercício veio esclarecer que a decisão tem de passar pelo Parlamento, que só volta aos trabalhos a 15 de setembro.

Liliana Malainho, ZAP //

3 Comments

  1. Alívio das medidas…sem máscara…confiança exagerada na vacina…depois não se admirem dos resultados…novas variantes ainda vão surgir…

  2. Alívio das medidas…sem máscara…confiança exagerada na vacina…depois não se admirem dos resultados…novas variantes ainda surgirão…

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