O acidente deste domingo com um avião da Air Asia, que transportava 162 pessoas, soma-se aos quatro graves desastres registados este ano em linhas aéreas comerciais, nos quais morreram 704 pessoas.
O Airbus 320-200 da AirAsia desapareceu no Sudoeste de Bornéu, na Indonésia, quando viajava da cidade javanesa de Surabaia para Singapura.
No dia 8 de março, desapareceu um Boeing 777-200 da Malasya Airlines, que tinha partido de Kuala Lumpur com destino a Pequim.
No avião viajavam 239 pessoas e até hoje não foram encontrados vestígios da aeronave. Uma semana depois, foi confirmado que o último sinal recebido do avião ocorreu sete horas após a partida, quando sobrevoava o Oceano Índico.
Em 17 de julho, morreram os 298 ocupantes de um Boeing 777, também da Malasya Airlines, entre os quais 173 holandeses.
O avião foi abatido por um míssil no Leste da Ucrânia, zona de conflito entre forças governamentais e rebeldes pró-russos.
Em 24 de julho, morreram os 116 ocupantes, incluindo os seis espanhóis da tripulação, do avião MD83 da companhia espanhola Swiftair, operado pela Air Algérie, que desapareceu no Mali.
A aeronave fazia o trajeto entre Uagadugu, capital de Burkina Faso, em África, e Argel, capital argelina.
No dia anterior, 23 de julho, um avião da Transasia Airways foi obrigado a aterrar de emergência nas ilhas Penghu, em Taiwan, acabando por cair e provocar 51 mortos.
O acidente ocorreu junto ao aeroporto de Magong, alegadamente devido aos fortes ventos que se faziam sentir na altura.
ZAP // Lusa