A China cancelou as permissões de escalar o Monte Evereste do seu lado do pico mais alto do mundo devido ao receio de importar casos de covid-19 do vizinho Nepal, noticiou a imprensa estatal.
O encerramento foi confirmado num aviso desta sexta-feira da Administração Geral do Desporto da China, disse a agência noticiosa oficial Xinhua.
A medida reflete a cautela que a China tem tomado ao lidar com a pandemia. Embora a China tenha travado na sua maioria a transmissão doméstica do coronavírus, o Nepal está a sofrer um surto com números recorde de novas infeções e mortes.
A China, que este sábado detetou cinco casos de transmissão local, tinha emitido autorizações a 38 pessoas, todos cidadãos chineses, para subirem a montanha nesta Primavera. O Nepal deu autorização a 408 pessoas. A escalada não foi permitida de nenhum dos lados no ano passado, devido à pandemia.
No Nepal, vários alpinistas relataram testes positivos para a covid-19.
França quer vacinar 20 milhões de pessoas até este fim de semana
O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, estima que a França vai vacinar 20 milhões de pessoas até ao final do dia de hoje com a primeira dose, com 600 mil novas doses a terem sido administradas hoje.
O ministro fez o anúncio na sua conta na rede social Twitter, acrescentando que “a mobilização excecional continua em todo o país”.
O próximo passo do desconfinamento acontece já no dia 19 de maio, com a reabertura de museus, cinemas, teatros, esplanadas e todos os comércios.
Ao mesmo tempo que o esforço de vacinação continua, os números da pandemia continuam a diminuir, em que atualmente há 23.406 pessoas hospitalizadas em França devido à covid-19 e 4.352 estão em estado grave, segundo divulgaram hoje as autoridades sanitárias.
Chile próximo de metade da população vacinada
As autoridades sanitárias do Chile informaram que foram registados 6.903 novos casos diários de covid-19, quando o país está perto de ter metade da população-alvo totalmente vacinada.
“Oito (das 16) regiões registaram uma diminuição de casos nos últimos sete dias“, disse o ministro da Saúde do Chile, Enrique Paris, dois dias antes de o país votar para uma Assembleia Constituinte.
Segundo o ministro, entre as regiões com maior aumento de infeções na última semana estavam Aysén (sul), Antofagasta (norte), Arica (norte) e Los Lagos (sul).
O saldo total desde março do ano passado é de 1,27 milhões de infetados – dos quais 36.746 estão em fase ativa da doença – e 27.647 óbitos, dos quais 127 nas últimas 24 horas.
O país vem registando há vários dias quedas no número de pacientes internados em cuidados intensivos, tendo atualmente menos de 3.000 pacientes.
A situação tem vindo a aliviar-se depois de uma segunda vaga grave em março e abril, que colocou o sistema de saúde sob forte pressão e obrigou 90% da população ao confinamento.
Brasil ultrapassa as 15,5 milhões de infeções
O Brasil ultrapassou na sexta-feira as 15,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus (15 519 525), após ter contabilizado 85 536 novos casos nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde brasileiro.
Em relação ao número de mortes, o país sul-americano, um dos mais afetados em todo o mundo pela pandemia, somou 2211 óbitos entre quinta-feira e sexta-feira, elevando o total para 432 628 vítimas mortais.
O último boletim epidemiológico difundido pelas autoridades de Saúde brasileiras dão ainda conta de uma taxa de incidência da doença no país de 206 mortes e 7385 casos por 100 mil habitantes.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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