O semanário satírico francês Charlie Hebdo lança esta quarta-feira um número especial para assinalar o primeiro aniversário do atentado jihadista que dizimou a sua equipa, com um Deus barbudo na capa, empunhando uma kalashnikov e com vestes ensanguentadas.
O desenho é acompanhado do título “Um ano depois, o assassino ainda está em fuga”.
Com uma tiragem prevista de cerca de um milhão de exemplares, dezenas de milhares dos quais serão expedidos para o estrangeiro, a edição do jornal satírico inclui um caderno com desenhos dos cartoonistas mortos há um ano – Cabu, Wolinski, Charb, Tignous, Honoré – e outras colaborações, entre os quais a ministra da Cultura francesa, Fleur Pellerin, atrizes como Isabelle Adjani, Charlotte Gainsbourg e Juliette Binoche, intelectuais como Élisabeth Badinter, Taslima Nasreen (Bangladesh), Russell Banks (Estados Unidos) e o músico Ibrahim Maalouf.
O diretor do jornal e cartoonista Riss, gravemente ferido a 7 de janeiro do ano passado, assina um editorial irado em defesa da laicidade e condenando os “fanáticos embrutecidos pelo Corão” e os “beatos de outras religiões” que desejaram a morte do jornal por “ousar rir da religião”.
“As convicções dos ateus e dos leigos podem mover ainda mais montanhas que a fé dos crentes”, assevera.
“Crève, Charlie ! Vis, Charlie !” L’édito de Riss dans le numéro double du 6 janvier ► https://t.co/8ItbekEQgh pic.twitter.com/RWYMz1nrt9
— France Inter (@franceinter) 3 janeiro 2016
Doze pessoas morreram no atentado dos jihadistas contra o semanário satírico cuja irreverência em relação a todas as religiões é uma marca assumida, depois de ter publicado caricaturas do profeta Maomé.
O jornal publicou um “número dos sobreviventes” uma semana depois do atentado, edição que vendeu 7,5 milhões de exemplares em França e em todo o mundo.
Para este número, um ano depois, o Charlie Hebdo recebeu encomendas grandes de alguns países, como a Alemanha, onde os distribuidores desejam receber 50 mil exemplares.
Antes do atentado, atravessava grandes dificuldades financeiras e vendia apenas 30 mil exemplares por semana. Atualmente, o jornal vende cerca de 100 mil exemplares em quiosques, dos quais 10 mil no estrangeiro, aos quais se juntam 183.000 assinaturas.
Dez meses após os atentados contra a redação do Charlie Hebdo e um supermercado judaico, Paris foi alvo, a 13 de novembro, de novos atentados jihadistas que fizeram 130 mortos, a maioria dos quais na sala de espetáculos Bataclan, onde decorria um concerto de rock.
ZAP
Acho muito mal a polícia francesa dar-lhes proteção. Liberdade é liberdade.
Pois, os jornalistas devem fazer-se de parvos quanto ao “chapéuzinho” que esse “deus” tem na cabeça. Porque não informam as pessoas como deve ser e referem que aquilo é uma alusão aos illuminatis e ao olho que tudo vê?!
O pior cego é aquele que não quer ver.
Zombar de um Deus que deu o Seu próprio Filho em penhor da raça humana?
Por amor esses cartoonistas de meia tigela e por todos nós?
Quem brinca com o fogo vai invariavelmente acabar por se queimar…
Zombar?
Que idioma é esse?!
Só há religiões, porque há palermas!!
Zombar?
O que é isso?!
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De qualquer modo, isto só é um problema porque há religiões, e, só há religiões porque há palermas!!
Assassino não sei, mas redutor, rufia (bully) e manipulador quanto basta isso sei que sim. Cristãos: o Jizús vos vai cástigár; muçulmanos: morra em nome de álá; Judeus: deus vos deia o castigo que é de justiça. Nós ateus deitados numa cadeirinha de praia a apanhar sol à beira-mar e a beber uma bejéca fresquinha dizemos: f***-se essa m**** toda.
“deia”????? Ahahahah….
Ó Ahahah vai dar banho ao cão. És um triste.
O assassino sempre esteve à solta. E já faz tempo. Sensacional a capa da Charlie Hebdo :
http://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2016/01/deus-o-assassino-continua-solta.html