/

CGD sobe outra vez as taxas e passa a cobrar MB Way

1

Depois do BPI, BCP, Crédito Agrícola e Santander, é a vez de a fatura do MB Way também chegar aos clientes da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

O banco liderado por Paulo Macedo começa a cobrar, a partir do final de janeiro, pela realização de transferências MB Way. O custo destas transferências será aplicado nas operações realizadas a partir da app MB Way, mantendo-se a atual isenção aos clientes que façam estas operações a partir das aplicações da Caixa. Fora deste encargo ficam ainda os clientes mais jovens e as contas pacote.

Na atualização do preçário de comissões que entra em vigor a 25 de janeiro, o banco público coloca em 88,4 cêntimos – já com Imposto do Selo – o custo unitário a aplicar às transferências efetuadas a partir dos serviços MB Way, de acordo com o jornal Eco. Este valor compara com os 20,8 cêntimos que o atual preçário já prevê, mas o qual a Caixa não aplicava aos clientes.

Com a revisão de preçário, o banco público junta-se à tendência seguida pelos principais concorrentes. O Santander Totta que a 10 de setembro começou a prever a cobrança de comissões pelas transferências MB Way. Antes disso, em junho, tinha sido a vez de o BCP e do Crédito Agrícola avançarem com a mesma decisão. Já o BPI foi o banco que deu o pontapé de saída para a cobrança pela realização deste tipo de operações, em maio.

Face aos preçários desses bancos, a CGD apresenta, ainda assim, uma das propostas menos onerosas. Os 88,4 cêntimos que passam a ser aplicados pela CGD comparam com 1,248 euros que, no limite, podem ser cobrados pelo BPI e BCP por cada transferência feita através da app MB Way. Já o Santander Totta aplica a essas operações, no limite, um custo de 93,6 cêntimos. Apenas o Crédito Agrícola apresenta um tarifário mais baixo: exige 26 cêntimos por cada transferência feita através da app MB Way.

Esta comissão só será aplicada caso a utilização seja feita fora das apps da CGD. Através das app Caixa Direta e Caixa Easy mantêm-se as atuais isenções. Fora das app da Caixa, também há exceções à cobrança dessa comissão, como as contas pacote, a Conta Caixa, que são mais de dois milhões de clientes, e aos clientes mais novos, com idade inferior a 26 anos.

Os jovens não pagam de todo, no caso dos clientes com Conta Caixa, mas a isenção nas operações realizadas através da app MB Way tem limites. Abrange apenas “o limite definido de transferências para cada Conta Caixa”, segundo é explicado na atualização de preçário divulgada nesta terça-feira.

Sendo assim, os clientes com a “Conta S” terão direito a isenção até um máximo de quatro transferências por mês. A partir daí começam a pagar o valor unitário previsto. No caso da “Conta M”, a isenção aplica-se até cinco transferências mensais. Apenas os clientes com “Conta L” a mais abrangente, mas também mais cara, escapam a esse encargo já que têm direito a um número ilimitado de transferências mensais.

Os levantamentos ao balcão com caderneta também vão ficar mais caros a partir de janeiro do próximo ano. Os levantamentos de dinheiro com a apresentação de caderneta vão passar a custar três euros (mais imposto de selo, de 4%). Por enquanto, o custo deste tipo de levantamentos é de 2,75 euros (mais imposto de selo).

ZAP //

Siga o ZAP no Whatsapp

1 Comment

  1. Foi para isto que andámos a salvar bancos com os nosso impostos!
    Pode não estar a demorar muito para o banco “debaixo do colchão” passar novamente a funcionar em larga escala!
    Depois veremos se voltam a subir preços desmesuradamente e sem qualquer justificação!

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.