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Centeno vai deixar o governo em Janeiro de 2017

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Tiago Petinga / Lusa

António Costa e Mário Centeno

António Costa e Mário Centeno

O ministro das Finanças vai deixar o governo no seguimento da polémica em torno da Caixa Geral de Depósitos, garante o jornal Sol. António Costa já reagiu, em tom irritado, falando num “perfeito disparate”.

“É obviamente um perfeito disparate”. Eis como António Costa reage, em declarações divulgadas pelo Jornal de Notícias, à informação do jornal Sol deste sábado que adianta que Mário Centeno vai deixar o Governo em Janeiro de 2017.

“Os ministros estão fartos de Mário Centeno”, sublinha o semanário, acrescentando que o ministro das Finanças é “acusado de ter colocado o Governo em maus lençóis” por ter acertado com a nova administração da Caixa Geral de Depósitos a isenção de entrega das declarações de rendimentos e de património no Tribunal Constitucional.

O caso já levou o Presidente da República a lançar uma espécie de ultimato, defendendo que os gestores têm que entregar as declarações.

“Se eu e todos os membros do governo entregámos, não vejo porque é que os administradores da Caixa não têm de o fazer. Claro que têm de entregar essas declarações”, salienta no Sol uma fonte identificada como “um membro do Governo”.

O jornal manifesta assim o mal-estar com Centeno e nota que o ministro das Finanças deve sair “pela porta grande”, no início de 2017, depois de o Governo divulgar os números da execução orçamental de 2016 que espera que sejam “bastante positivos”.

Costa fala em “disparate completo”

Ora, António Costa nega que Centeno esteja de saída. “É um disparate completo a ideia de que o ministro das Finanças está para sair do Governo, como muitos que se vêem nos jornais”, diz o primeiro-ministro, em declarações divulgadas pela Renascença.

A estação salienta que o primeiro-ministro se manifestou “visivelmente irritado” com o assunto antes de entrar para a reunião da Comissão Nacional do PS.

Costa também refere que não tem conhecimento da alegada intenção da administração da CGD se demitir, caso seja obrigada a entregar as declarações no TC, e deixa o caso nas mãos da entidade que supervisiona a boa aplicação da Constituição.

O TC é a entidade competente para saber se é ou não exigível“, afiança o primeiro-ministro, notando ainda que o caso “transcende em absoluto o Governo, respeitando aos próprios e ao TC”, cita o JN.

ZAP

3 Comments

  1. Quem foi que garantiu essa notícia? Ah, foi o pasquim SOL. Pois, está tudo explicado. É a única maneira de alguém lhes dar atenção.

  2. O centino sai pela porta grande? Pois! O pior são os esqueletos que vão depois aparecer nos armários, mas quando isso acontecer já ele está bem entachado em qualquer lado!!

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