A Bulgária vai impor, a partir da meia-noite desta sábado, o uso obrigatório de máscara em todos os espaços públicos, para evitar a propagação da covid-19, anunciou o primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov.
Falando em conferência de imprensa, Borisov assegurou que existem máscaras suficientes nas farmácias e drogarias do país. “Além disso, cada um pode costurar uma máscara e, em último caso, tapar a boca e o nariz com um cachecol”, afirmou o chefe do Governo búlgaro.
A medida entra em vigor quando se celebra uma das principais festas para os cristãos ortodoxos, o domingo de ramos e a Páscoa, com a concentração de fiéis nos templos.
As cerca de 4.000 igrejas do país mantêm-se abertas, ao contrário do que acontecerá noutros países de maioria ortodoxa da região, mas os serviços religiosos vão realizar-se ao ar livre, em frente às igrejas, com a polícia a assegurar que é respeitado o distanciamento de dois metros entre as pessoas.
Depois da Áustria, República Checa e Bósnia-Herzegovina, é agora a vez da Bulgária entrar na listas dos poucos países europeus a decretar a obrigatoriedade do uso de máscara individual de proteção. Até ao momento, a Bulgária regista 648 casos da covid-19, com 26 mortos e 62 recuperados.
Recentemente, George Gao, diretor dos Centros de Controlo e Proteção de Doenças da China (CDC), considerou que o “grande erro” da Europa no combate à pandemia de covid-19 é o facto de as pessoas não usarem máscaras de proteção individual.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou a morte a mais de 100 mil pessoas e infetou mais de 1,6 milhões em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, mais de 335 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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