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BPI e BCP foram os primeiros bancos a cobrar no MB Way. E correu “muito bem”

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O Banco BPI e o Banco Comercial Português foram dos primeiros a impor comissões às transferências MB Way, com especial incidência nas operações feitas fora das suas aplicações próprias.

No balanço do primeiro semestre, tanto Pablo Forero como Miguel Maya têm uma coisa em comum: estão satisfeitos com a decisão.

“As coisas correram muito bem, praticamente todos os clientes mudaram para a aplicação do banco. O número de clientes a utilizar o MB Way dentro da aplicação do banco aumentou 40% face ao final de ano”, revelou o presidente executivo do BPI na conferência de imprensa de apresentação de resultados esta segunda-feira, 29 de julho, citado pelo Expresso.

O BPI foi o banco que iniciou na cobrança de comissões pela utilização do serviço MB Way em maio. A instituição financeira detida pelos espanhóis do CaixaBank isenta todas as transferências feitas com este serviço através da sua aplicação, mas cobra 1,20 euros pelas transferências realizadas na aplicação da SIBS.

Com esta posição, o banco quis direcionar os clientes para a sua aplicação. Os clientes “estão a utilizar a aplicação e a utilizar o MB Way de maneira mais recorrente”. “Acho que correu lindamente”, concluiu o responsável.

No BCP, a experiência é idêntica. Há isenções para os clientes que têm contas com “soluções integradas”: Programa Prestige, Prestige Direto, Portugal Prestige, Cliente Frequente e Millennium Go ou para clientes com até 23 anos. Para os clientes do banco que não se enquadrem nestes programas, há um custo de 50 cêntimos na utilização da aplicação própria ou 1,20 euros para a aplicação MB Way, ambos acrescidos de imposto de selo (0,52 e 1,248 euros).

“A grande maioria dos clientes não está a pagar comissões no MB Way”, ressalvou Miguel Maya, na conferência de apresentação de resultados semestrais. O presidente executivo do BCP considera que há uma “política de transparência” e que tem de haver um preço pelo serviço. E isso não tem impedido o crescimento destas operações.

Aumentaram mais de 450% as transferências MB Way na app”, revelou, acrescentando a possibilidade de “relacionamento com os clientes” ao levá-los para a aplicação própria ou para os pacotes de serviços. O BCP começou a cobrar por estas transações em junho.

No primeiro semestre, o BCP conseguiu um aumento de 0,6% das comissões aos clientes, para 342,2 milhões de euros, sobretudo graças à operação nacional. No BPI, a rubrica sentiu uma descida de 5,6%, mas porque foram vendidas áreas de negócio como os cartões e a banca de investimento, que para ela contribuíram. Excluindo este efeito, as comissões tinham subido 9,1% em termos homólogos.

Esta terça-feira, 30 de julho, a Caixa Geral de Depósitos apresenta os resultados semestrais, sendo que o banco público tem um preço no preçário, mas não cobra. Na quarta-feira, é a vez do Santander Totta. No caso deste banco, não há ainda espaço para balanço: as comissões nestas operações só começam a ser cobradas a 10 de setembro.

O Crédito Agrícola, instituição bancária liderada por Licínio Pina, também vai passar a cobrar, não só as transferência feitas através da MB Way, como também as transferências online.

ZAP //

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2 Comments

  1. Claro que correu bem, a roubalheira aumentou por isso correu bem para os bancos!
    Se os bancos se modernizassem com por exemplo a possibilidade de através da app bloquear o cartão, ou desactivar o contactless ou a banda magnética aí sim é que correria muito melhor!

  2. E correu “muito bem”… para quem ??
    Para os bancos, é claro.
    Quem não quer ser otário, deleta a APP do MB WAY, e passa a utilizar o Pay Pal.
    Faz o mesmo e não ROUBA.

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