O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, decretou, esta quarta-feira, o uso obrigatório de máscaras nas escolas das zonas mais afetadas do país.
Os alunos das escolas secundárias das zonas mais afetadas pela pandemia no Reino Unido terão de usar obrigatoriamente máscara de proteção nos corredores, onde for difícil assegurar a distância social recomendada.
O Observador avança que, noutras áreas, os professores terão autonomia para recomendar ou não o uso de máscaras, sendo que o Governo britânico não voltará a opor-se ao seu uso.
Esta exigência representa um recuo na posição assumida por Boris Johnson.
O primeiro-ministro britânico mudou de posição depois de vários professores, apoiados por sindicatos e pelo Partilho Trabalhista, defenderem o uso de máscaras. O The Guardian escreve que a nova orientação surge também depois de a Escócia decretar o uso de máscaras nas áreas comuns das escolas secundárias e nos autocarros escolares.
A mudança de atitude causou algum alvoroço no Partido Conservador. O presidente da câmara de Londres, Sadiq Khan (Partido Trabalhista), expressou preocupação no Twitter apesar de concordar com mudança de orientação.
“É com grande preocupação que mais uma vez o primeiro-ministro teve de ser forçado a seguir o conselhos dos funcionários de saúde pública”, escreveu.
Fonte do Governo assegurou, em declarações ao diário britânico, que as escolas são lugares seguros para os alunos, independentemente da mudança face ao uso de máscaras.
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