As candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a habitação já ultrapassam o montante previsto, deixando um ‘buraco’ de 1.600 milhões de euros.
O PRR prevê, até 2026, apoiar 26 mil famílias com carências habitacionais. O problema é que, até agora, esse número já foi ultrapassado, com mais de 28 mil famílias a serem visadas em acordos do Governo com 73 autarquias, escreve o Correio da Manhã.
Se o Governo comparticipar a 100% todas as casas para estas famílias, terá de avançar com um investimento total de, pelo menos, 1.588 milhões de euros, que já excedeu os 700 milhões inicialmente projetados em 2018.
Além disso, quando todos os municípios estiverem abrangidos pelos acordos do Executivo, calcula-se que o número de famílias a aceder a este apoio suba para cerca de 50 mil. O Correio da Manhã estima que o montante de investimento deverá rondar os 2.800 milhões de euros.
Desta forma, o Governo não terá dinheiro suficiente para comparticipar a 100% a habitação de todas estas famílias, como prometeu anteriormente.
Como o PRR tem uma dotação de 1.211 milhões, existe um ‘buraco’ de 1.600 milhões.
“O Governo vai ter de encontrar outras fontes de financiamento, porque o que está previsto não vai chegar e serão sempre os contribuintes a pagar”, diz o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.
O CM escreve ainda que, na melhor das hipóteses, as comparticipações deverão atingir os 50% das despesas elegíveis. Assim, o município terá de assumir sempre, pelo menos, a outra metade com capitais próprios e empréstimos.
“Foi-nos dito que os empréstimos seriam feitos a fundo perdido e é essa a nossa expectativa. Espero que o ministro cumpra com a sua palavra”, confessa o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau.
Sem duvida o melhor investimento para o progresso de Portugal !!! Os nossos políticos estão avidos de negociatas.
Ainda nem começou e já se prevê um balanço negativo de 1.6 mil milhões…..depois com as derrapagens e desvios vamos ver o que ai ficar para os contribuintes pagarem!!!
Olha que novidade. O prr todo ele vai ser um buraco…
Ainda bem que vamos, nós os portugueses, temos condições para arranjar habitação digna para quem precisa. para quem precisa. Sempre é mais importante gastar nesta área do que financiar roubos de senhores muito importantes.
Mas neste país haverá sempre quem só saiba dizer mal, a começar por aqueles que nada percebem e só sabem maldizer.
Que tal se em vez de dar o peixe, o governo desse uma cana e ensinasse a pescar !!!
Eu ando 30 anos a pagar uma casa ao banco e durante a pandemia o banco não deixou de cobrar, a maioria dos jovens que trabalha tem de viver em casa alugada porque os bancos agora só emprestam parte do valor da casa e hoje em dia o pessoal não tem dinheiro para pagar o resto a pronto … mas enfim ainda bem que um Portugal sem dinheiro e que vive ás custas do dinheiro que vem da europa já criou um buraco orçamental num dinheiro que ainda não chegou para ter condições de “arranjar habitação digna para quem precisa”, falta agora saber o que significa “quem precisa”.
Que tal se investissemos o dinheiro em criação de empregos, ajudar a criação de empresas para substituir as que fecharam pela pandemia, reduzirmos impostos para potencializar o negocio, etc … para que quem precisa de casa a possa pagar com o suor do seu trabalho e nós que trabalhamos, não tenhamos de ver os nossos impostos a pagar subsídios e casas para os profissionais do “não” trabalho.
Já sei, sou de um dos “que nada percebem e só sabem maldizer” mas acho que se houver criação de emprego deixa de haver desculpa para não trabalhar.
Mas para este governo é melhor segurar votos, porque quem vive ás custas (e não são poucos) vai continuar a votar neste tipo de gente com medo de perder o subsidio, até ao dia que o dinheiro acaba, depois la vem os senhores do aperta o sinto que so chegam ao governo depois do PS desistir por “não ter condições para governar” e ir a votos novamente com o personagem mais fraco do PS para assegurar que não chegam ao governo. Aquilo a que se chama o circulo da governação em Portugal !!!
Parabéns. Estou totalmente de acordo consigo.
É só buracos e aldrabices, o povo continua contente e a oposição inerte!
São mas é 1600 milhões que vão para o bolso dos vigaristas de esquerda. Não se enganem.
Começou a festa :/
Ou seja, o Banco “cooperou”, mas, já tinha a fatia garantida :/
O tecido empresarial, fica como sempre , por sua conta risco, e, se despedir alguém, ainda tem que indemnizar e rezar para não levar com processos, porque afinal, pagamos (empresas) o imposto chamado Fundo de Compensações, para nada, apenas serve para eles irem sacar mais algum , enfim, nada mais a dizer, foi só um desabafo, o povo gosta, ala arriba :/
Estou consigo, Albertina!
Podiam construir mais barato, misturar mais areia por exemplo
Se misturam mais areia do que já fazem, a casa cai ainda durante a vigência deste governo … não podem misturar mais 😉 tem de cair na próxima governação para que os senhores da esquerda possam dizer que a direita não mantém as casas…
etter, não se preocupe que disso terão muitos em conta, mais areia, menos ferro e cimento, e mais carros de alta gama e passeios de luxo! Sempre assim tem sido e assim continuará! Com o tal buraco já existente à nascença o país é que ficará cada vez mais esburacado e lá se vai mais uma oportunidade única de começarmos a marcar passo ao lado dos nossos parceiros europeus!
Habitação para quem precisa significa habitação social, e significa tambem renda acessivel, ou seja, habitação disponibilizada a um preço mais elevado (mas abaixo do preço de mercado) a pessoas com rendimentos, nem demasiadamente baixos, nem demasiadamente altos. Visa, portanto a classe média, ou classe média baixa, que tambem precisa de uma ajuda neste capítulo, como referiram vários participantes neste tópico. À partida parece positivo.