Banco de Espanha

A diferença entre os rácios de capital impostos pelas autoridades e aqueles que os bancos registam dá uma “folga” de oito mil milhões ao setor.
Hoje, a banca tem capacidade para lidar com o embate provocado pela pandemia de covid-19. A garantia é da Associação Portuguesa de Bancos (APB) e sustentada pelas contas do Jornal de Negócios, que dão conta de que os bancos portugueses têm uma folga de cerca de oito mil milhões de euros para responder a esta crise.
Tendo em conta a diferença entre o rácio CET1 registado pelos maiores bancos nacionais e aquele que é imposto pela Autoridade Bancária Europeia (EBA) – e que varia de acordo com o risco que cada um representa para o sistema -, o Negócios calculou que existe uma almofada no valor de 7,7 mil milhões.
O rácio, que inclui capital social, resultados transitados e outras componentes dos capitais próprios, passou de 11,4% para 14,1% nos últimos quatro anos, adianta a APB.
Segundo o jornal, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) é o banco que tem mais “margem” entre o rácio imposto (de 9,75%) e aquele que registava no final de 2019 (de 16,8%), o que dá uma folga de cerca de 3,15 mil milhões. Já a margem do BCP, BPI e Santander varia entre os mil milhões e os 1,1 mil milhões.
O Novo Banco tem uma margem mais reduzida, de perto de 800 milhões. No entanto, este montante não pode ser considerado uma “folga”, uma vez que o banco tem pedido dinheiro ao Fundo de Resolução para repor os rácios.
Coronavírus / Covid-19
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