Numa auditoria à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, concluída em maio de 2016, mas homologada apenas em janeiro de 2018, constam irregularidades na contratação de bens e serviços, indícios criminais e até acusações de condicionamento do trabalho dos inspetores da Inspeção-Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
De acordo com o Público, a auditoria que revelou irregularidades demorou 20 meses a ser aprovada pelo atual ministro da Solidariedade, Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, desde que foi pedida pelo seu antecessor, Pedro Mota Soares.
Os inspetores que a realizaram denunciaram que só tiveram acesso a uma pequena parte dos contratos e acesso dificultado e incompleto aos documentos.
Nas conclusões da auditoria, estão irregularidades na contratação de bens e serviços e indícios criminais na administração de Santana Lopes.
Em declarações ao Público, Vieira da Silva desvaloriza os 20 meses que o seu ministério demorou a aprovar o relatório, período que coincidiu em quatro dias após a derrota de Santana Lopes nas eleições para a liderança do PSD, respondendo que: “Não se destaca da média do tempo gasto na análise em processos de igual complexidade”.
No entanto, de acordo com o mesmo jornal, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, ao fim de um mês já tinha aprovado o relatório da Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça referente a 2016.
“Despachado” foi também Mário Centeno, que demorou dois meses a dar andamento ao relatório de 2015 da Inspeção-Geral de Finanças. Ainda que no ano passado tenha levado os mesmos oito meses que Vieira da Silva a aprovar o de 2016.
O Público aponta também que o Ministério de Vieira da Silva, ao contrário dos outros, não divulga os relatórios das auditorias realizadas pela sua inspeção-geral, tendo por isso, quem os quiser conhecer, de requerer a sua consulta nas instalações da inspeção-geral.
No final de janeiro, o relatório elaborado pela Inspeção-Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social foi entregue à Misericórdia para que se fizessem cumprir as recomendações e ao Tribunal de Contas para apreciação das infrações financeiras.
Caso o tribunal confirme as infrações, os responsáveis terão de repor nos cofres da Misericórdia os valores pagos indevidamente. Ainda a decorrer está uma investigação do Ministério Público aos contratos celebrados entre a SCML e alguns dos fornecedores, entre 2012 e 2014.
Os serviços de fiscalização do Instituto de Segurança Social fizeram 61 participações ao Ministério Público, entre 2015 e 2017, motivadas por indícios criminais. Neste período, o instituto entregou ao Ministério Público 19 propostas para destituição de dirigentes de Instituições Particulares de Solidariedade Social e 62 propostas de suspensão de financiamento de IPSS.
Há por aí muito buraco para ser apurado…
Está tudo esburado ! Já averiguaram os cem mil que o Vieira da Silva passou para a sua sogra ?
Prove o que está a afirmar
ml: Dê tempo ao tempo!!! Lá diz o povo na sua sabedoria proverbial, a verdade é como o azeite, acaba por vir ao de cima.
Há que investigar e responsabiliza-los pelos seus actos. Responder criminalmente, se for caso disso. Ninguém deve estar acima da Lei, ninguém.
tenho medo de quando começam a falar dos políticos é sinal que querem esconder coisa grande de gente grauda, para os pequenos ficarem mais pequenos.
E ainda era bom descobrir como conseguiram o monopolio dos jogos online em Portugal bloqueando as casas estrangeiras
Há que investigar o quê ?
Eles protegem-se uns aos outros. Não dá para ver?
Se for um pé rapado que deva ao fisco 30 euros e não pagar penhoram-lhe a casa ou que tiver para
penhorar, nem que sejam as cuecas.
Este país não é um país. É um viveiro de corruptos e ladrões. Como é possível quererem que não haja
fuga ao fisco? O exemplo vem de cima!
Bem Bem, espero que não saia mais um rabinho de fora, mas para os lados do Montepio…
Se o presidente era o Santana (com a experiência e o excelente historial de gestão que se lhe conhece!); estavam à espera de quê?!
Competência e “regularidade” não seria certamente!…
E ele ainda queria ser presidente do PSD (e pior, novamente PM)!…
Já o nome do Vieira da Silva vem novamente à baila por maus motivos… já devia ter “largado o tacho” quando se conheceu o caso Raríssimas!..
Podem dormir tranquilos, não vai acontecer nada mais que esta notícia…ainda se lembram da raríssimas??? e dos tropeções do ministro?? Está tudo sob controle !!!!
A seguir ao Sócrates está Santana, só falta saber o terceiro do pódio. Aguardemos!!! A corrida dos tachos e pouca vergonha, gamanço á força toda. Realmente já não existe decência na administração politica…