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“Ataque sónico” em Cuba pode ter causado dano cerebral em diplomatas dos EUA

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U.S. Department of State

Em agosto de 2015, a bandeira dos Estados Unidos foi hasteada na embaixada americana em Cuba, pela primeira vez em 54 anos

O “ataque sónico” sofrido há alguns meses por vários diplomatas americanos e canadianos em Cuba pode ter provocado danos cerebrais, informou esta quarta-feira a CBS, que disse ter tido acesso a relatórios médicos do caso.

Um médico americano que avaliou os diplomatas dos dois países diagnosticou “doenças graves como lesão cerebral traumática, com provável dano ao sistema nervoso central”, indicou a emissora.

Os diplomatas afirmaram que sentiram sintomas como náuseas, perda de audição, dores de cabeça e problemas de equilíbrio.

O FBI e o governo de Cuba estão a investigar os incidentes ocorridos na capital cubana, que terão provocado uma “misteriosa surdez” nos diplomatas americanos em Havana. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, os ataques teriam ocorrido no final de 2016. A CBS e a CNN, no entanto, dizem que eles continuam a acontecer este ano.

O governo dos Estados Unidos não detalhou a natureza das agressões, nem quis confirmar informações da imprensa segundo as quais os diplomatas foram vítimas de um “ataque acústico“.

A “CNN” informou na segunda-feira que mais de dez diplomatas americanos e os seus familiares foram afectados pelo problema. Além disso, entre as vítimas estão cinco funcionários que trabalhavam na embaixada do Canadá na capital cubana.

Segundo a CNN, dois diplomatas que foram tratados nos EUA “sofreram danos de longo prazo, incluindo a perda auditiva como resultado dos ataques, e não puderam voltar a Cuba”. Outros decidiram deixar os cargos na ilha pelo ocorrido.

“Em alguns dos ataques, uma sofisticada arma sónica que operava fora da categoria de sons audíveis foi activada dentro e fora das residências de diplomatas americanos que viviam em Havana, provocando sensações físicas imediatas”, indicou a “CNN”.

Outros ataques geravam um ruído alto e ensurdecedor, como o zumbido de um insecto ou de metal a arranhar o solo, mas as vítimas não conseguiam identificar a origem do som.

O governo de Cuba afirmou este mês que, após ter sido informado em fevereiro sobre os incidentes, iniciou uma “investigação exaustiva, prioritária e urgente”, reforçando também as medidas de segurança dos funcionários da embaixada americana na ilha.

Apesar de os EUA não culparem, por enquanto, Cuba de realizar os ataques, o Departamento de Estado decidiu expulsar dois diplomatas cubanos da embaixada do país em Washington por considerar que Havana não cumpriu com a responsabilidade de proteger os funcionários americanos na ilha.

// EFE

1 Comment

  1. Deve ser o sistema que o regime da ditadura cubana utiliza para controlar os cérebros do povo, todos a pensar sob controlo dos cérebros centrais (CASTROS), um só regime uma só cabeça!.

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