PAHO / WHO

Um adolescente norte-americano, que processou a sua escola depois de ser excluído por não ser vacinado contra a varicela, acabou por ficar infetado.
Depois de um surto de varicela numa escola secundária no Kentucky em março, o Departamento de Saúde do Norte de Kentucky proibiu os estudantes de frequentar as aulas, a menos que provassem que estavam vacinados ou imunes à doença.
Jerome Kunkel foi manchete no início deste ano depois de processar o Departamento de Saúde de Kentucky, tendo sido informado pela sua escola que não podia jogar basquetebol na equipa da escola devido à nova política.
A família de Kunkel opõe-se às vacinas por motivos morais. O seu pai disse, na época, que a decisão era “tirania contra a nossa religião, a nossa fé, o nosso país”. “Ele está a ser penalizado porque é uma criança saudável”, disse Bill Kunkel ao Seattle Times. “Ele pode nunca ter varicela”.
Mas teve. Agora, dois meses depois de ir a tribunal, Jerome está infetado com a doença. O seu advogado Christopher Wiest disse à NBC News que o adolecsente começou a mostrar sinais da doença na semana passada e espera ter recuperar na próxima. A varicela geralmente dura cerca de 10 a 14 dias.
Quando Jerome não for contagioso e mostre que as lesões cicatrizaram, poderá regressar à escola, disse à NBC o Gabinete para Serviços de Saúde e Família do Kentucky. O norte-americano já não frequenta a escola desde o dia 15 de março.
No entanto, a família não se arrepende da decisão, dizendo que não querem ser vacinados por motivos religiosos devido a algumas vacinas derivadas de células fetais abortadas legalmente, que chamavam de imorais e pecaminosas. “Estas são crenças religiosas profundas, são crenças sinceras”, disse o advogado à NBC. “Do seu ponto de vista, sempre reconheceram que estavam a correr o risco de ter a doença e estavam bem com isso”.
“A proibição foi estúpida”, acrescentou. “Jerome poderia ter contraído em março e estar de volta à escola agora”. Embora possa parecer injusto que Jerome falte à escola apenas para ficar com varicela mais tarde, a proibição foi determinada pela segurança da comunidade – e não de um indivíduo.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) não recomenda a exposição deliberada de crianças à varicela através de “festas de varicela”, que é uma maneira antiquada de tentar gerir o vírus, antes de a vacina mais segura ter sido inventada.
A vacina da varicela foi introduzida na década de 1990. Muitos pais cresceram sem ela e terão ficado com a impressão de que se as “festas” funcionaram para eles, também funcionariam para os seus filhos.
“O CDC não recomenda a hospedagem ou participação nestes eventos”, diz o CDC. “Varicela pode ser grave e pode levar a complicações graves e morte, mesmo em crianças saudáveis”. Duas doses da vacina são mais de 90% eficazes na prevenção da varicela.
ZAP // IFL Science
Hahahaaaa… a realidade é f.dida!…
Mais um palerma que bateu em cheio na realidade e mais uma amostra do que acontece quando se mistura as religiões com coisas sérias!…
Como se tu fosses sério nos teus comentários…
Ah?!
Mas, isso é melhor que tens a dizer sobre o assunto?
Parabéns…