“Mea culpa, porque devia ter percebido que isto não é tão óbvio para toda a gente”. A ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão, assumiu, em entrevista, falhas na comunicação no anúncio da criação de residências para filhos de funcionários públicos.
Numa entrevista ao jornal Público, divulgada esta terça-feira, a ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão, assumiu ter errado na comunicação sobre a criação de residências para filhos de funcionários públicos em situação de fragilidade financeira.
“Não antecipei essa polémica. Primeiro, por causa desta explicação em torno do conceito de SSAP [Serviços Sociais da Administração Pública]. Mas mea culpa, porque devia ter percebido que isto não é tão óbvio para toda a gente”, afirmou a governante.
Na mesma entrevista, Alexandra Leitão explicou que os edifícios em causa decorrem de receitas próprias dos serviços sociais do Estado ou de doações especificamente para essa finalidade.
“Os Serviços Sociais da Administração Pública (SSAP) são uma forma de proteção complementar dos trabalhadores da administração pública, que tem 75% de receitas próprias”, decorrentes nomeadamente da exploração de refeitórios, explicou.
“Há vários imóveis que são só dos serviços sociais e que servem, por exemplo, para alojar trabalhadores da Administração Pública que venham a Lisboa fazer tratamentos médicos. Nós tínhamos este imóvel praticamente devoluto e pensámos em fazer com ele algo que estivesse em linha com as necessidades da sociedade. Ora, uma das necessidades mais sentidas tem exatamente a ver com a questão das residências de estudantes”, justificou a governante.
Com 47 camas disponíveis, Alexandra Leitão considera que o Governo contribui “para aliviar alguma pressão que é sentida na cidade de Lisboa ao nível do alojamento estudantil”.
“Eu queria lembrar que há imensas empresas privadas que têm uma política de recursos humanos nesta linha — que oferecem creches, campos de férias, descontos em escolas privadas, comparticipação nas propinas. O Estado enquanto empregador também tem responsabilidades”, defende a ministra, estabelecendo uma comparação com o setor privado.
Em causa está, segundo a governante, “um alojamento temporário, que será usado enquanto persistam dificuldades financeiras no agregado familiar” do funcionário público.
“O regulamento ainda não está fechado, mas a nossa ideia é não tirar ninguém a meio de um ano – vamos rever a situação no final de cada ano letivo”, adiantou.
Alexandra Leitão disse ainda que estas residências podem servir outros níveis de ensino que não o Ensino Superior.
Na semana passada, Alexandra Leitão anunciou que filhos de trabalhadores da administração pública que tenham de se deslocar para estudar em Lisboa terão uma residência com 47 camas no próximo ano, e realçou que o apoio “é essencial para os estudantes que dele necessitem e vai facilitar a frequência do Ensino Superior numa instituição localizada fora da área de residência”.
A residência estudantil destinada a filhos de funcionários públicos vai acolher apenas alunos até aos 25 anos de famílias com baixos rendimentos e que vivam a mais de 100 quilómetros da capital.
Estado não é sinónimo de governo.
Estado não é sinónimo de função pública.
Estado somos todos nós, todos os portugueses.
Esta geringonça de esquerda, estes socialistas repugnantes, ainda não perceberam isto.
Se dizem em público tamanha alarvidade, o que dirão em privado e o que farão atrás do pano?!
Portugal a caminhar a passos largos para uma Venezualização…
“Portugal a caminhar a passos largos para uma Venezualização…”
Mais um “Ventura” com a cassete típica das “ovelhas”!…
Deve ser mais um funcionário público…. Porque tenho de pagar para as mordomias já inúmeras dos funcionários públicos??? E porque não alargar esta medida para todos???
Ou não!…
Por acaso até discordo completamente desta medida e, obviamente que só faz sentido se for para TODOS!!
.
Mas, não é a repetir as ‘cassetes’ do pastores Ventura/Trump/Bolsonaro/etc que se resolvem os problemas; antes pelo contrário!…
Caro troll, quando fala está de frente ao espelho, ou será que se limita a tentar enfiar a sua carapuça na cabeça dos outros?
Tentar virar o bico ao prego, de modo sistemático, é bem elucidativo do nível dos seus argumentos e do seu nível intelectual (ou falta dele…).
Caro “repetidor de Ventura”s”, não há argumentos nem nível intelectual que alcance estas pérolas:
“Portugal a caminhar a passos largos para uma Venezualização…”
! Estou totalmente de acordo com o seu texto. Mais uma discriminação deste governo, em relação aos restantes cidadãos não filhos de funcionários públicos. É, também, mais uma forma de caça ao voto para as próximas eleições, com o dinheiro dos impostos dos portugueses pagantes.
Quem não é do partido, ou funcionário público, não é “filho de gente”, para esta “tropa” que governa e se governam à nossa custa.
Mais uma tontinha que anda totalmente perdida…
Este é o governo com maior número de incompetentes que alguma vez esteve a governar Portugal.
Até os serviços sociais são especiais para a administração publica.
Eu ainda gostava de perceber porque é que a administração publica tem que ser tratada de forma diferente de outro qualquer trabalhador. A única diferença que deveria existir era a entidade empregadora. O resto TEM que ser igual, seja publico ou privado.
Aparentemente o 25 de Abril ainda não chegou a esta questão.
O mal foi o 25 de abril lá ter chegado! Agora só para certas cores e seus compadres!
Mais uma vez: errado!!
Tal como o Desconfiado refere, o problema é anterior ao 25 de Abril, e a democracia ainda não se conseguiu limpar os vícios do anterior regime em que os funcionários públicos eram uma autêntica “elite”, com regalias e direitos MUITO acima do restante “povo” miserável e ignorante!…
Nesse caso por que razão teimam os partidos naquilo que fingem condenar? É que são agora vários cães ao mesmo tacho, muda-se de governo, mudam-se os poderes nos serviços públicos, portanto a ladroagem tem tendência a aumentar e cai por terra toda a propaganda de santos imaculados e de democracia transparente.
Estado enquanto empregador. Tudo certo , mas quando uma empresa privada investe no empregado os custos são suportados por ela própria. No Estado são todos os contribuintes que pagam e neste caso, apenas para uns quantos filhos dos amigos, primos, enteados etc . Ainda se fossem para todos …
O Socialismo está em todo lado, caros amigos um dia destes não precisamos de trabalhar o Socialismo vai nos dár um cheque todos os meses, vai dar 3 cheques aos empregados publicos, assim estarão para sempre no poder, Viva a Venezuela Europeia.
Ela tem que admitir que ela e o seu governo tratam os portugueses diferentemente, os funcionários públicos são de primeira, restituiram-lhes as 7 horas de trabalho além de outras mordomias, os outros trabalham 8 horas, agora vem mais esta para confirmar as preferências governativas, a culpa não é apenas da senhora ministra!
Concordo.
O horário de trabalho TEM que ser igual para todos, mas o problema foi criado pelo Cavaco e agora é difícil voltar atrás… foi das poucas coisas em que concordei com o Passos (voltar às 40h), mas foi tudo feito “às 3 pancadas” para remediar e, no fim, os funcionários acabaram por fazer o mesmo (ou menos), mesmo estando no serviço mais 1h/dia…
A ministra faz um desenho e mesmo assim não vão lá!!!
Irra!!!