O adjunto do primeiro-ministro para os Assuntos Regionais, Rui Roque, terá declarado ser licenciado sem ter completado de facto o curso. O governante já comentou a notícia salientando que não sabe se é realmente licenciado ou não.
Rui Roque é apresentado como “licenciado” no despacho de nomeação assinado pelo primeiro-ministro António Costa, surgindo no seu currículo a formação académica em Engenharia Electrotécnica e de Computadores na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
No entanto de acordo com o que o Observador apurou, Rui Roque nunca acabou o curso, faltando-lhe “várias cadeiras” para o concluir.
O jornal online cita “várias fontes, incluindo académicas”, para concluir que o adjunto de Costa declarou erradamente ser licenciado.
Contactado pelo Observador, Rui Roque assume dúvidas quanto ao processo e diz que pediu “mais esclarecimentos” à Universidade.
“Os dados constantes na minha nota curricular de nomeação baseiam-se nas informações prestadas pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra datadas de Outubro de 2009”, salienta o adjunto do primeiro-ministro, frisando que ainda aguarda os esclarecimentos que solicitou à instituição de ensino.
A Universidade de Coimbra não comenta o caso, salientando ao Observador que “não pode fornecer informações sobre os seus estudantes e antigos estudantes”.
Rui Roque tem um salário bruto de 3.512,42 euros, de acordo com dados do portal do governo consultados pelo Observador.
A publicação também atesta que o adjunto de Costa nunca exerceu a profissão de engenheiro, tendo trabalhado como gerente e consultor, e que na Universidade era conhecido como “farras”.
Este não é o primeiro caso de polémica com licenciaturas de governantes.
Em Junho deste ano, um Tribunal anulou a licenciatura de Miguel Relvas, ex-ministro do governo PSD-CDS, considerando válidas irregularidades na sua atribuição.
A licenciatura de José Sócrates em Engenharia Civil também foi considerada ilegal pelo Ministério Público.
No início do ano, durante a campanha eleitoral para as presidenciais, surgiram também dúvidas quanto à licenciatura de António Sampaio da Nóvoa, ex-reitor da Universidade de Lisboa, que acabou por conseguir desmentir.
ZAP
Irónico..mais um Relvas….ando aqui com um curso superior suado e não consigo arranjar nada de jeito e estes vão para a política e para cargos públicos assim sem mais nem menos…e vem dizer que não sabe se tem ou não a licenciatura?!?!!?? Este quer enganar quem?!??!? Sim senhor….são todos competentes e honestos….oh pah…ponham-no na Caixa Geral de Depósitos…lá ninguém desconfia disso..rsrsrsr
E mais um Sócrates e um Vara
Não sabe se tem licenciatura! Vai pedir esclarecimento à universidade!
É gente deste tipo, recrutada nos partidos políticos por razões de clientelismo, que minam a nossa democracia.
De um modo geral são oportunistas, bem-falantes e obedientes ao seu dono.
O primeiro-ministro no seu estilo peculiar vai dizer-nos que não há qualquer problema e assim, grão a grão, surge uma sociedade sem princípios, terreno fértil para os vígaros que pululam no nosso território.
Mais um ingenheiro de fim de semana como o Sócrates e mais alguns, no PS surgem em abundância!.
Eles ñ precisam de curso superior pois dominam o poder da oratória e assim já estão formados para aldrabar o povo. Depois os lobbies é que vão definir quem é quem e o cargo que vão ocupar. Aqui em Portugal há lobbies em todos os setores e o próprio povo contribui pra isso.
Vergonhoso… e infelizmente habitual na política.
Já são engenheiros e doutores demais no Governo. Que vergonha!!! Não haverá por lá um emprego para um meu amigo que é um excelente e altamente competente pintor da construção civil, muito bem educado e está sem trabalho?
Mentiu? Omitiu? para as funções que lhe foram atribuídas e de que está incumbido será que precisa de ser engenheiro? não lhe bastará ter demonstrado em muitos sítios competências para o desempenho e capacidade para lidar com os dossiers inerentes ao seu cargo?
O que se passa na sociedade portuguesa, caros concidadãos? Esqueçamos outros. O nomeado para esse cargo não precisa de apor após o seu nome o título académico, mas se tem valor que lhe terá sido reconhecido por quem o convidou para integrar o governo, que tudo o que “os caçadores de irregularidades” seja atirado para o lixo.
A nossa Constituição não impede que os que não detenham “canudo” possam ocupar determinados lugares políticos…Ocupem o tempo e dediquem-se a problemas mais sérios e porventura mais … mais… ( e eu que não tenho canudo, mas sei do que escrevo…para todos nós……
Será que o monhé tem? e o coelho? não se esqueçam que no nosso Pretogal só te 20 anos, porque todos os licenciados antes, foram pessoas que aproveitaram a legislação e com formações e trabalhos de mer… ficaram licenciados, basta ver os professores primários como eram nomeados (isto tudo à poucos anos atrás, não é antigamente). Somos uma sociedade a vários vapores (este sim é o problema.
Força Pretogal!!
Com esta ilegalidade toda, terá de se devolver as remunerações obtidas ilegalmente. Correto? Já para não falar na contribuição para as reformas douradas com praticamente sem descontos, acessos a concursos publicos internos, ADSE usufruida ilegalmente. PAÍS de CORRUPTOS.
Caro “Jose não licenciado”, até posso estar de acordo consigo, no entanto a mentira não uma habilitação muito abonatória para governar os seus rendimentos, diga-se impostos. A não ser que comparti-lhe a mentira como uma mais valia para representar o país de que é natural, nomeadamente o nosso.
“Quem mente em pouco, mente em muito.” – Sábias palavras dos antigos.
Estamos desde o sec xix com as nossas doutourices, pensava eu, pobre português que depois do 25 de má memória estaríamos livres de tanto Penacho, Senhor Doutor, como está , Sr Engenheiro , como vai V. Exª e depois é só chegar ao governo , ou área de influencia,e quem tem curso ou não tem , só precisa de ter um conhecimento , abanar a cabeça e dizer que sim ao Chefe.
Foge cão que te fazem Barão, mas para onde se me fazem Visconde
Ò Paulo ainda não licenciado a palavra comparti-lhe deve escrever se compartilhe, depois de aescrever 100 xs já pode ter direito à licenciatura.
Ò Paulo Cardoso não acredito que se conhecer um médico por exemplo e quando se lhe dirige não acredito que o trate por o Manuel ou o João e não diga doutor fulano tal ?
Conheço pessoas que passam a vida a tratar licenciados pelos seus títulos académicos e nem o 1° nome juntam, apesar de serem constantemente aconselhados a fazê-lo, de tal maneira que é o Sr doutor, Sr engenheiro, etc. É assim estes hábitos ainda estão muito enraizados. Mas não há que levar a mal.
Há é verdade entretanto o homem já se demitiu