O livro “A Confiança no Mundo – Sobre a Tortura em Democracia” foi publicado em outubro de 2013 sob a assinatura de José Sócrates, mas os investigadores da Operação Marquês acreditam, com base em escutas telefónicas, que foi um professor catedrático a escrever a obra.
A informação é noticiada pelo semanário Sol, que escreve que as escutas telefónicas levaram os investigadores do Ministério Público a concluir que terá sido um professor universitário português da mesma geração de Sócrates a escrever a obra que o ex-PM apresentou como trabalho académico.
Na altura do lançamento do livro, em 2013, o ex-primeiro-ministro descrevia que o texto correspondia ao trabalho académico que realizara para o Instituto de Estudos Políticos (Sciences Po) de Paris, depois de ter abandonado o Governo em 2011.
Em entrevista ao semanário Expresso, na ocasião, chegou mesmo a afirmar que tinha escrito o livro em francês e que depois o teria traduzido para português.
Citando uma fonte próxima do processo, o semanário descreve que o livro terá sido, na verdade, escrito por um professor catedrático da mesma geração de José Sócrates que terá abdicado dos seus direitos intelectuais, e que teria a missão de escrever uma nova obra, também sob a suposta autoria do antigo primeiro-ministro, cujo título seria “Carisma”, o que acabou por não se concretizar por causa da prisão preventiva de Sócrates, em novembro.
Com prefácio de Lula da Silva e posfácio de Eduardo Lourenço, o livro foi lançado em outubro de 2013 pela editora Verbo.
ZAP
“A Confiança no Mundo – Sobre a Tortura em Democracia” O cúmulo da ironia. Rascunhado em francês e depois traduzido para português (entrevista do próprio ao Expreso), esgotado à 1ª – compras por atacado – e 44 feito, não daquela “honestidade intelectual” mas pela outra que ora se afima mais integrante fundamental do estado de direito democrático… Se não houvesse transcriçoes e fugas estariam os povos à distancia dos silêncios de gabinete…
Acresece: Como reagirá a Sorbone ao PhD atribuído? Em tese o direito intelectual é inalienável
Viés, tu com o teu estilo surrealístico-pedante não sabes que o homem não fez PhD nenhum na Sorbonne, mas sim um reles mestrado?
O tempo tem curvatura, aqui tem cronologia – Se desatempadamente (como diria o outro) meta mais um tuberculo e torne-se plural de alcunha
Num trabalho de curso (não numa tese), um plágio dá direito a que o aluno seja convidado a abandonar o doutoramento…
Oh xôr dr. (c/ ou s/ agregação), deveria ser irradiado de qualquer meio académico ou convidado a abdicar e restar-lhe percepcionar o silêncio dos seus discentes.
Fico indignado com o que se passa . Porque vejo coisas imagináveis . Entendo a situação porque conheço esses casos vou relatar a pintura em cada leilão de Arte tem Picassos, ou Mirós para venda , e outros artistas bem cotados , enfim se eles tivessem tempo para pintar tanto quadro nem dormiam a vida toda . O que este senhor estava a vêr se passava , lá com uns livros , contratou esse Professor alegadamente catedrático e foi para o prelo . Podia ter passado enfim … Se tem prefácio de Lula , o Lula não é doutor nem Engenheiro , bem se vem a Portugal faz num fim de semana curso, provas , tudo , como já alguns o fizeram em universidades portuguesas All in One . E marcha Samba com diploma na mão . Abraços e boa disposição !
Calma meu caro Viés, a Sorbonne não atribuiu nenhum doutoramento a Sócrates. O que ele lá foi fazer foi um mestrado ou algo a isso equivalente.
No caso de haver uma tese (de mestrado ou de doutoramento) e se se comprovar que houve plágio (ou que o autor não é o candidato ao grau) o grau académico é-lhe retirado.
Supondo que o pormaior respondia ao penúltimo comentário, o detalhe perdeu-se no rascunhado! (… em francês e depois traduzido…)” !
Rascunhos, línguas e graus à parte, além da transparência do espelho dágua, não havia espuma, quase à tona “honestidade intelectual” mais fundo “integrante fundamental do estado de direito democrático” e mesmo ao lado “…transcriçoes e fugas estariam os povos à distancia dos silêncios de gabinete”.
Caro: Se tem acesso a arraiolos não perca tempo com alcatifas
exijo que se averigue a veracidade do nome do ex- PM!
Não vá o diabo tecê-las e até o pp nome ter falsificado,
Não se dará o caso de o seu verdadeiro ser algo parecido com:
YUSSEF HUGO FIDEL DE MUHAMAR KADAHAFI & CHAVEZ CASTRO….????
A ser verdadeira esta noticia, estamos perante mais uma inadmissível faceta na personalidade deste fulano e vem comprovar a classificação de Pinóquio que lhe era atribuída enquanto primeiro ministro. Só isto envergonha, para além dos lamentáveis casos anteriores à sua volta, todos os portugueses e principalmente todos os socialistas, sendo que alguns destes ainda acreditam na sua honestidade. Acabemos, pois, com as peregrinações a Évora, pois ele não merece outra, após todo o mal que fez aos portugueses.
Transcrições ipsis verbis!?! Não conheço ‘GPS’ ao telefone tipo “olha qdo vires a tasca do quim vira à direita e é a 3º vivenda em frente. Oh Pá, podes estacionar na garagem para não te verem… Olha arranja-me daquilo… e deixa uma parte à florentina. Olha, prontos, eu estou na varanda à tua espera”. Até pode tratar-se de aconselhamento matrimonial! se a coisa for ‘pizangambom’
JOÃO CRAVINHO tentou em 2007… Palavras dele: “corrupção em Portugal é uma questão tumular, dos cemitérios” ou “… instituições democráticas estejam como os três macaquinhos, cegas, surdas e mudas?” O projecto anti-corrupção não passou.
Afinal não é só a independência das magistraturas é tb o poder legislativo no estado de direito democrático – Assembleia da República. Cravinho ainda incomoda memórias curtas
A certeza que temos é que não foi ele a escrever o Livro.
Como diz o Ricardo A. Pereira, ele (Sócrates) comprou o Livro para saber o que lá estava escrito. Isto não é censurável.