Num só mês de Governo, já há seis ministros na linha de fogo da oposição

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PSD / Flickr

Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação

Em apenas 36 dias de Governo, já seis ministros foram chamados pelos partidos para prestar esclarecimentos no Parlamento.

Após 36 dias desde a posse do novo Governo em Portugal, já há seis ministros na chapa da oposição. O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, será o próximo, com um debate marcado para esta quarta-feira. A discussão, promovida pela Iniciativa Liberal, foca-se na habitação e na reversão das medidas do pacote Mais Habitação do Governo anterior.

O Governo do PSD propõe a revogação de várias medidas como o arrendamento forçado e os congelamentos de rendas, além de incentivar a isenção de IMT para a primeira habitação de jovens até 35 anos e uma garantia pública para financiamento bancário integral de aquisições imobiliárias, frisa o DN.

Para além de Pinto Luz, há mais cinco ministros que também já foram chamados para prestar esclarecimentos no Parlamento. Na Defesa, Nuno Melo foi convocado após as suas declarações polémicas onde deixou no ar a possibilidade de os jovens delinquentes serem recrutados para as Forças Armadas.

O recente ataque a um grupo de imigrantes no Porto levou a que o PCP chamasse António Leitão Amaro, Ministro da Presidência que também gere a questão das migrações, a explicar aos deputados que medidas está a estudar para facilitar a integração dos estrangeiros. O Chega e o PCP também chamaram ao Parlamento a Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, no âmbito deste mesmo episódio de violência.

A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria da Palma Rosário, foi convocada para esclarecer o que motivou a exoneração de Ana Jorge da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O debate sobre as reparações às colónias aberto pelo Presidente da República levou ainda a que o Chega chamasse Dalila Rodrigues ao Parlamento. O partido de André Ventura quer ouvir a Ministra da Cultura sobre a possibilidade de Portugal devolver obras de arte às ex-colónias, já que Dalila Rodrigues defendeu esta medida antes de assumir a pasta no Governo.

Adriana Peixoto, ZAP //

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