O Governo discorda da posição do Presidente da República e a afasta a implementação de um programa de reparações pelo colonialismo.
O Governo respondeu aos comentários do Presidente da República e rejeitou a implementação de um programa de reparações para as ex-colónias, contrariando a opinião de Marcelo Rebelo de Sousa.
A decisão foi anunciada após protestos e a exigência de “ações concretas” por parte de países como o Brasil e movimentos dentro do próprio país, como no Livre e no Bloco de Esquerda.
Numa nota enviada à comunicação social este sábado, o executivo liderado pela AD enfatizou que continuará a seguir a política dos governos anteriores e quer manter as relações “verdadeiramente excelentes, assentes no respeito mútuo e na partilha da história comum” com as ex-colónias.
No entanto, o executivo frisa que se pauta “pela mesma linha dos Governos anteriores” na questão das reparações.
Ou seja, “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de acções específicas com esse propósito”, mas o Governo recorda que Portugal tem mantido “gestos e programas de cooperação de reconhecimento da verdade histórica com isenção e imparcialidade”.
Esta abordagem inclui projetos como o financiamento do Museu da Luta de Libertação Nacional de Angola e a musealização do campo de concentração do Tarrafal, além de investimentos na educação, saúde e cultura nos Estados anteriormente colonizados.
A resposta do Governo surge no contexto de um debate reacendido pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que defendeu uma liderança portuguesa no processo de reparação, argumentando que Portugal deve assumir a “total responsabilidade” pelos atos cometidos durante o período colonial, sugerindo medidas como um perdão de dívidas às ex-colónias.
O tema das reparações tem sido um ponto de discórdia não apenas entre o Presidente e o Governo, mas também dentro do espetro político português. O PSD e o CDS, partidos que já se manifestaram contra propostas semelhantes no passado, mantêm a posição de que revisitar os “deveres de reparação” não é necessário.
Esta postura é contrastada pela pressão de partidos de esquerda como o Livre e o BE, que prometem apresentar propostas concretas para avançar com a reparação e a devolução de património cultural.
O Livre sugere um envolvimento mais amplo da academia para assegurar que as ações de reparação sejam baseadas numa compreensão rigorosa da história.
O BE, considerando o debate “tardio”, propõe a criação de um programa público para investigar a origem de obras de arte não-europeias nos museus portugueses, abrindo caminho para a possível devolução de itens adquiridos de forma abusiva.
A extrema esquerda que doe o seu património às antigas colónias… Está tudo louco?
Ainda há quem vote nessa gente?
Bem vindos ao admiravel mundo novo da chegofilia em que ate o doente do Marcelo passou a ser de extrema esquerda… mas depois nao gostam que lhes chamem fachos. Talvez só patetas seja suficiente.
Marcelo e essa gente da extrema esquerda precisam de ser internados de urgência, gente louca!!
porque a menina Mortágua nao pede ao papá para devolver
O Jorge nem dorme a sonhar com a Mortágua. O Marcelo é que falou e o Jorge pensa em Mortagua.
Ate te espumas… ou será que babas?
Olha lá chico esperto, e que tal pedir aos que andaram la a explorar as colonias e a trata-los como animais?
E que tal que pedir a um ex governador de Mocambique, que era pai… deixa la ver… da Mortagua? Ou seria daquele em quem votaste para PR???!!!
E que tal pedir aos que criaram fortunas à conta de explorarem as riquezas daqueles paises e dos seus povos?
Nao achavas melhor pedir a esses, chegasno?
Detesto os tipos “que nem merecem nome”, que comentam factos críticos com pinta de nacionalistas ferrenhos mas quando alguém estrangeiro bate com o pé no chão… só a ONU os pode salvar, corajosos na alma e musculosos na garganta.
Quando se criaram linhas invisíveis a dividir o nosso dos outros “fronteiras”, não se pagava a quem conquistavamos…passava a ser nosso
Até virem os democratas e…
O Professor Marcelo, nasceu onde?
Já agora: o Pai do professor foi governador de onde mesmo?
Que idade tem o professor Marcelo que é a excelência do Sr. Presidente da República de todos os portugueses e com todo o respeito que lhe é merecido, com quem vive? Está sozinho no cargo mais alto deste País. Nenhum pai merece. No entanto, nem tudo é mau. Nós Portugueses fomos roubados e derrubados por interesses Maiores (todas as potências são para abater) Nós fomos abatidos e no entanto continuamos sempre a pagar as faturas das ex colónias. Há dúvidas…..façam um inquérito nas ex colónias. O professor Marcelo está muito a frente. Levantou a questão certa para nos unir mais.
Falo de ‘reparações’ ao Brasil, quando o Brasil ‘reparar’ o mal feito pelo Brasil e pelos Brasileiros aos povos nativos. Tiveram quase 200 anos para fazer ‘reparações’. Foi tempo mais do que suficiente.
Devolvam o país aos legítimos donos (os povos nativos) e depois falamos de ‘reparações’.