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Caso BES: Paulo Portas ouvido a 17 de março

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O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, é ouvido na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES) no dia 17 de março.

De acordo com informação revelada por fonte parlamentar à agência Lusa, Paulo Portas será ouvido pelas 15h de 17 de março, sendo que nesse dia, uma terça-feira, será também escutado o presidente do BPI, Fernando Ulrich, pelas 9h.

Antes, a 12 de março, estará no parlamento Miguel Frasquilho, atual presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e ex-diretor coordenador do Espírito Santo Research.

Entre as novas audições confirmadas encontra-se também a de António Soares, ex-responsável do BES Vida, que será ouvido a 11 de março.

Esta semana é ouvido Gonçalo Cadete, administrador financeiro da Rioforte (9h), e os administradores do Banco Espírito Santo (BES), Jorge Martins e João Freixa (15h), todos na terça-feira.

Na quinta-feira, pelas 16h0, decorre a audição de Zeinal Bava, e a 4 de março, pelas 16h, é ouvido Henrique Granadeiro.

As audições de Zeinal Bava e de Henrique Granadeiro são das mais esperadas dos próximos tempos e terão como foco a Portugal Telecom, da qual eram responsáveis, e a ligação com o GES.

A 05 de março será a vez do administrador financeiro da PT SGPS, Luís Pacheco de Melo (16:00), e a 10 de março a de Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), comparecer no parlamento.

A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, até 19 de fevereiro, mas foi prolongado por mais 60 dias.

Os trabalhos dos parlamentares têm por objetivo “apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades”.

/Lusa

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