O cabaz alimentar voltou a ficar mais caro e custa agora 237,80 euros, mais 5,86 euros do que há uma semana. Há um ano, esta cesta de bens alimentares custava menos 10,82 euros.
O preço do cabaz de 63 bens alimentares essenciais aumentou 5,86 euros, um aumento de mais 2,53%, entre 27 de março e 3 de abril, e custa agora 237,80 euros, revelam dados da DECO PROteste.
Há um ano, salienta a associação de defesa do consumidor, esta cesta de bens alimentares de referência custava menos 10,82 euros, um custo 4,77% inferior. Há dois anos, era possível comprar exatamente os mesmos alimentos por menos 42,88 euros, valor 22% inferior.
Estes preços são calculados somando o preço médio destes produtos, tal como obtido em todas as lojas online do simulador de preços da Deco para um determinado dia.
Na última semana, entre 27 de março e 3 de abril, as maiores subidas de preço registaram-se em produtos como a perca, que aumentou mais 26% de 8,98 para 11,32 euros por quilo, os cereais integrais, que aumentaram mais 17% para 3,96 euros, e o carapau, que aumentou mais 15%, para 5,08 euros por quilo.
Nos últimos 12 meses, os produtos cujo preço mais aumentou percentualmente foram o azeite virgem extra, que há um ano custava 7,40 euros e agora custa 12 euros, a pescada fresca, que aumentou de 8,55 para 11,27 euros por quilo, e a laranja, que subiu 39 cêntimos por quilo (mais 27%), passando de 1,42 para 1,81 euros por quilo.
O fim do IVA zero trouxe uma subida do preço da generalidade dos alimentos que beneficiaram desta isenção. No espaço de um mês e meio, o cabaz de produtos alimentares tinha em fevereiro aumentado quase 7 euros: que a 19 de dezembro custava 174,13 euros custa na altura 180,9 euros.
Segundo dados divulgados pelo Eurostat esta sexta-feira, o preço da carne na União Europeia (UE) subiu 3,3% em fevereiro face ao mesmo mês de 2023.
A carne de porco teve o maior aumento, de 5,7%, à frente da carne de borrego e de cabra (4,5%) e da carne bovina (3%). Por outro lado, o preço da carne de aves caiu 1,6% face a fevereiro de 2023.
Em Portugal, o aumento homólogo do preço da carne foi de 1,6% em fevereiro, tendo sido de 2,2% em janeiro.
Os consecutivos aumentos dos preços ao consumidor, nomeadamente em produtos como a alimentação, contribuíram para o aumento da taxa de inflação para níveis históricos em 2022.
Nos primeiros meses de 2023, a taxa de inflação do País começou a abrandar. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, em dezembro de 2023, a taxa de inflação caiu para 1,4%.
Já no arranque de 2024, voltou a aumentar, para 2,3% em janeiro. Em fevereiro, de acordo com os dados do INE, registou-se uma nova descida da taxa de inflação, para 2,1%. No entanto, as estimativas do INE para março indicam que a taxa de inflação poderá ter voltado a acelerar para 2,3%, salienta a Deco.
Há que evitar as compras nas grandes superficies,
onde hortaliças, frutas e legumes, chegam a custar o dobro do preço praticado em mercados de rua ou municipais, e pequenas lojas de bairro, onde
a qualidade é superior.
Raramente faço compras nos hipermercados da grande distribuição. Se todos fizessem o mesmo, o remédio seria alterarem as abusivas práticas.
Comentario “quase fofinho”, a remeter para os saudosos tempos idos da “digníssima dona de casa, função nobre e prioritária da mulher na sociedade”. hahaha !
Desta vez sem censura! Eu sabia!
Obviamente!