Empresários alegam que produtos que integram o cabaz são uma pouquíssima parcela do que costumam consumir.
A proposta apresentada esta semana pelo Governo terá um impacto praticamente nulo nos preços praticados na restauração. Quem o diz são os empresários do setor, que antecipam poupanças apenas na ordem dos 1%, ou seja, “uma gosta no oceano para combater todos os aumentos” que o setor “tem suportado no último ano”.
Segundo o chef Fábio Alves, responsável pela cozinha do “SUBA”, “os 44 produtos que ficaram sem IVA é uma pouquíssima parcela de toda uma panóplia de produtos que utilizamos. No nosso caso, nem são os que representam maior expressão nas nossas contas mensais.” Como tal, antecipa que os preços vão manter-se inalteráveis.
Tal como aponta o Diário de Notícias, as contas dos restaurantes são fáceis de fazer: caso os custos subam, as margens de lucro diminuem. Se os preços aumentam, os clientes desaparecem. Este fenómeno, leva a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) a reforçar o apelo que há anos tem vindo a fazer: a redução do IVA na restauração.
“É fundamental a aplicação temporária, por um ano, da taxa reduzida de IVA nos serviços de alimentação e bebidas. Com esta medida, as empresas conseguirão ter tesouraria para liquidarem as suas obrigações, mas também para continuarem o seu esforço de aumento de salários, tão importante para o aumento do poder de compra destas famílias”, explicou Ana Jacinto..
Se as pessoas começarem a deixa de ir consumir quero ver como vão manter o negócio eu já não vou a um café desde que os preços aumentaram e todos deviam fazer o mesmo
Palermices. Se tivesse um negócio perceberia porque motivo os preços têm de aumentar. Deixe-se de palermices.