Depois de Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, ter anunciado a recomendação de vacinação dos mais jovens, o primeiro-ministro “congratula-se” com a decisão.
António Costa já reagiu ao anúncio da DGS, que agora recomenda a vacinação de todas as crianças entre os 12 e 15 anos sem que seja necessária qualquer prescrição médica.
“Congratulo-me que a ciência tenha confirmado ser possível cumprir o nosso dever de garantir proteção universal a todas as crianças maiores de 12 anos”, escreveu o primeiro-ministro no Twitter.
Costa garante que está tudo pronto para o início do ano letivo. “Como anunciei a 21 de julho, no debate sobre o estado da Nação, tudo está a postos para garantir a administração de duas doses de vacinas até ao início do ano letivo”, destacou na rede social.
“As vacinas foram compradas, a logística aprontada e o calendário definido: jovens entre 12 e 17 anos podem ter vacinação completa até 19 de setembro”, garantiu num outro post.
Esta tinha sido a dúvida que tinha ficado depois da conferência de imprensa da diretora-geral da Saúde. Graça Freitas quis apenas dizer que esta decisão da DGS é o primeiro passo para que o Governo decida agora as questões logísticas.
Nos últimos tempos, muito se tem discutido sobre a vacinação de menores. Se antes a DGS apenas recomendava a inoculação em crianças com cormobidades, agora aconselha que todos os jovens entre os 12 e 15 anos recebem a vacina contra a covid-19.
Muitos especialistas estão também divididos entre sobre a possibilidade de vacinar menores.
Para já, estão a ser vacinados os maiores de 18 anos, sendo que no dia de hoje foi expandida a modalidade “Casa Aberta” a todos os adultos.
Quem optar por ser vacinado através desta modalidade – que não requer agendamento – deverá tirar uma senha antecipadamente. De seguida, deverá receber uma SMS a confirmar a hora e local de vacinação.
É ainda aconselhado que os utentes se informem sobre a cor do semáforo do centro de vacinação ao qual se vão dirigir.
Diz, mas não promete.